À falta de "assuntos de jeito", aproveito o dia para colocar algo que vi ontem à noite, quando fazia o meu "zapping televisivo". Já tinha visto algumas referências ao GP de Benguela nas semanas anteriores, mas não tinha visto quaisquer imagens até ver isto e ver depois a reportagem na RTP Africa. E achei por bem mostrar-vos como se fazem as coisas por Angola. O video que vos mostro é o de Daniel Vidal, piloto local que corre num Radical laranja e que nesta corrida em particular, sofreu um despiste na primeira curva e recuperou até ao quarto posto.
Já vos disse anteriormente que este pais tem dois autódromos, construídos no tempo colonial, e que nunca vieram grandes obras de remodelação. Logo, degradaram-se a tal ponto que as corridas em Benguela serem feitas agora nas ruas da cidade, e como tal, ao ver estas imagens, é como que recuar uns quarenta anos no tempo, pois não há rails de proteção, bancadas, nada... e com um asfalto ondulante, sujo, com carros que nas retas atingem facilmente os 200 km/hora. E mesmo assim, os pilotos correm e multidão aplaude.
Mas não foi uma prova isenta de acidentes. Na prova motociclistica, um dos concorrentes despistou-se e bateu contra um candeeiro, matando uma pessoa e ferindo outras nove. A prova não foi interrompida de imediato, acho até que foi até ao fim.
Apesar destes obstáculos, as corridas decorrem normalmente. É algo que assustaria qualquer corredor no resto do mundo, mas por lá, correr estes riscos parece que vale a pena. O entusiasmo está lá, só tenho é pena que não veja a recuperação dos dois autódromos, pois seria certamente uma mais valia para todos, corredores, espectadores e autoridades se investissem na recuperação desses traçados. E talvez Angola desse um salto de qualidade e mostre ao mundo os talentos escondidos.
Mas não foi uma prova isenta de acidentes. Na prova motociclistica, um dos concorrentes despistou-se e bateu contra um candeeiro, matando uma pessoa e ferindo outras nove. A prova não foi interrompida de imediato, acho até que foi até ao fim.
Apesar destes obstáculos, as corridas decorrem normalmente. É algo que assustaria qualquer corredor no resto do mundo, mas por lá, correr estes riscos parece que vale a pena. O entusiasmo está lá, só tenho é pena que não veja a recuperação dos dois autódromos, pois seria certamente uma mais valia para todos, corredores, espectadores e autoridades se investissem na recuperação desses traçados. E talvez Angola desse um salto de qualidade e mostre ao mundo os talentos escondidos.
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