"A Formula 1 chegava à temporada de 1966 a estrear uma nova categoria de motores, os de 3 litros, que basicamente era o dobrar da cilindrada dos motores de 1.5 litros, que existiam anteriormente desde a temporada de 1961. Nesta nova era de Formula 1, estava-se a assistir a uma nova revolução nas equipas, que abriam uma oportunidade de participação a outras máquinas, outros motores." (...)
(...) "Ao todo, dezasseis pilotos participavam na corrida monegasca, que tinha outro atrativo: Hollywood estava a fazer um filme sobre a Formula 1. O realizador John Frankenheimer, que era conhecido por filmes como "The Manchurian Candidate", estava a fazer um filme sobre a temporada, mas numa história de ficção com James Gerner no principal papel. E como consultores técnicos para o filme estavam Bondurant e Phil Hill, que iria fazer algumas cenas num carro especial, com câmaras montadas "on board" (...)
Este era o cenário que se deparava quem fosse assistir há 45 anos o GP do Mónaco. Era uma nova era na Formula 1, onde os motores tinham o dobro da capacidade anterior, e onde muitas das equipas inscritas não estavam prontas para correr, pois os seus motores ainda estavam a ser feitos nas oficinas e fábricas. E ainda por cima, esse inicio de uma nova era na Formula 1 estava a ser captada pelas câmaras de Hollywood, dado que John Frankenheimer tinha deslocado uma equipa de filmagens para fazer uma pelicula baseada nessa temporada, com a ajuda técnica de alguns ex-pilotos, como Phil Hill.
No final, apenas quatro carros viram a bandeira de xadrez, com Jackie Stewart a vencer pela BRM, o primeiro vencedor na era dos 3 litros, que iria dominar a cena até meados da década de 80, quando os motores Turbo tomaram progressivamente a grelha de partida. Para ler o resto da história, basta ir agora ao Pódium GP.
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