segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A imagem do dia (II)

Depois da Arrows, no final de 1980, segunda chance que Manfred Winkelhock teve para chegar à Formula 1 foi dada por outro alemão, Gunther Schmid. Este era o dono da marca de jantes ATS, e desde 1977 que tinha comprado os restos da equipa Penske para montar a sua própria equipa, sem grandes resultados, apesar de terem passado pilotos do calibre de Hans-Joachim Stuck, Jan Lammers ou Marc Surer, seu companheiro na Junior Team da BMW.

Winkelhock era um piloto bem humorado e adaptou-se rapidamente à Formula 1, logo em 1982, apesar dos maus dias do patrão. E logo na sua segunda corrida do ano, em Jacarépaguá, não deixou de meter-se com a "grid girl" antes de entrar no carro e sair dali com o sétimo lugar numa corrida que aconteceu debaixo de imenso calor e com muitas desistências. Mas depois, os comissários viram que alguns pilotos, como Nelson Piquet e Keke Rosberg, estavam demasiado leves - tinham lastros de água nos seus carros - e foram desclassificados, com o piloto alemão a conseguir dois pontos logo na sua terceira corrida na categoria máxima do automobilismo.

Contudo, Winkelhock poderia ter tido mais um ponto na geral, e no famigerado GP de San Marino de 1982, quando conseguiu colocar o seu carro no sexto posto, atrás do seu companheiro de equipa, o chileno Eliseo Salazar. Contudo, o seu carro estava... abaixo do peso minimo, e retiraram-lhe esse ponto.

Apesar do bom ambiente entre os dois, e da boa temporada da equipa - foi a melhor de sempre - Schmid decidiu andar apenas com um só carro em 1983, e decidiu ir para Turbo. E o escolhido foi Winkelhock. Amanhã falo sobre isso.

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