Na segunda parte da série de artigos que homenageiam Mark Donohue, que faz 40 anos da sua morte no próximo dia 19, falo sobre a sua eclética carreira no automobilismo americano, e não só.
Em 1966, ao mesmo tempo em que Donohue andava em Le Mans com os GT40, tinha surgido em terras do "Tio Sam" a Trans-Am, uma competição onde corriam carros de turismo modificados. A principio, apareceram carros como os Alfa Romeo (a primeira corrida foi ganha por... Jochen Rindt), mas cedo apareceram os "muscle cars" como os Ford, Dodge, Chevrolet, Pontiac, entre outros. Mas de inicio, os carros da marca da oval eram... Cortinas, preparados pela britânica Alan Mann Racing.
Em 1968, a Penske investia pesado na categoria, com Chevrolet Camaros. Donohue já participava na competição desde o ano anterior, vencendo algumas corridas. Mas nesse ano, o piloto começou a vencer a sério, ao ponto de conseguir o campeonato para a Roger Penske. E repetiu o feito no ano seguinte, apesar de nesses tempos, não haver um titulo oficial de pilotos (apenas em 1975 é que tal aconteceu).
Contudo, no final de 1968 aconteceu um episódio controverso, e mais um exemplo do "unfair advantage". Donohue e Penske descobriram que caso mergulhassem o carro num banho ácido, o carro ficaria mais leve, sem contudo comprometer a integridade do chassis. Com isso em mente, apetrecharam os Camaros e venceram o campeonato sem problemas. Mas no final da época, os comissários descobriram que os carros estavam abaixo do peso regulamentar e queriam desclassificá-los. Penske interviu e avisou os organizadores que caso fizessem, a Chevrolet iria retirar o apoio à Trans-Am, onde todas as marcas já estavam presentes e investiam fundo. Com essa hipótese presente, a organização decidiu manter como estava, mas modificou os regulamentos no sentido de fazer pesar os carros antes das corridas.
Mas isso não os impediu de continuar a sujeitar os carros aos banhos de ácido. Fazendo isso em sitios estratégicos fez reduzir o peso dos carros, e cedo todos começavam a fazer a mesma táctica. Donohue venceria mais um campeonato em 1971, com o AMC Javelin, vencendo as sete últimas corridas da temporada, monopolizando o pódio na última prova do campeonato.
Contudo, no final de 1968 aconteceu um episódio controverso, e mais um exemplo do "unfair advantage". Donohue e Penske descobriram que caso mergulhassem o carro num banho ácido, o carro ficaria mais leve, sem contudo comprometer a integridade do chassis. Com isso em mente, apetrecharam os Camaros e venceram o campeonato sem problemas. Mas no final da época, os comissários descobriram que os carros estavam abaixo do peso regulamentar e queriam desclassificá-los. Penske interviu e avisou os organizadores que caso fizessem, a Chevrolet iria retirar o apoio à Trans-Am, onde todas as marcas já estavam presentes e investiam fundo. Com essa hipótese presente, a organização decidiu manter como estava, mas modificou os regulamentos no sentido de fazer pesar os carros antes das corridas.
Mas isso não os impediu de continuar a sujeitar os carros aos banhos de ácido. Fazendo isso em sitios estratégicos fez reduzir o peso dos carros, e cedo todos começavam a fazer a mesma táctica. Donohue venceria mais um campeonato em 1971, com o AMC Javelin, vencendo as sete últimas corridas da temporada, monopolizando o pódio na última prova do campeonato.
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