quinta-feira, 28 de abril de 2016

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O novo "halo" apresentado pela Red Bull, esta quinta-feira, em Sochi. Parece ser mais prático que o apresentado pela Ferrari, e pelas fotos, Daniel Ricciardo não teve grandes dificuldades em sair do carro.

Não é uma novidade absoluta, pois nos anos 70, os carros tinham "para-brisas" relativamente grandes, e até havia uma espécie de pilar na frente dos carros, quase como que para permitir que o piloto escapasse relativamente bem do carro, em caso de capotamento. Basta ver os McLaren desse tempo, por exemplo.

Será prático? Deverá ser. E quanto às duvidas sobre se os pilotos não ficariam sufocados em caso de capotamento, é simples: basta regressar ao passado, onde os pilotos tinham linhas de oxigénio ligadas aos seus capacetes, que os permitissem respirar em caso de capotamento e fogo. Medidas essas que foram implementadas após os acidentes mortais de Jo Siffert, em 1971, e de Roger Williamson, dois anos depois.

Claro, haverá sempre detratores. Lewis Hamilton já chamou ao sistema da Red Bull de "escudo de choque" e prosseguiu: "Se eles vão fazer isso, então que fechem o cockpit de uma vez. Não façam as coisas pela metade. Ou faz direito, ou não faz. Essa tela é horrível, parece uma porcaria de escudo de choque. Aí teremos um carro de Formula 1 futurista, elegante, com um escudo de choque por cima".

Depois, mais calmo, justificou: "Quando eu entro no carro, eu sei que há um perigo. É um risco que quero assumir e é assim com todos os pilotos. Quando criança, você vê um carro de Formula 1 e pensa 'essa gente é louca, podem morrer a qualquer momento'. Todos, quando começam a ver Formula 1, vem dizer que é perigoso. É uma grande parte da razão pela qual pessoas gostarem [disto]", defendeu.

Portanto, a ideia de poder proteger os pilotos de objetos voadores é possível. Basta ser prática, e o resto é conversa. 

1 comentário:

Ron Groo disse...

E tirou a aparência de chinelo havaianas do carro.
Fui simpático ao treco.