A quarta ronda da temporada de 2016 traz a primeira das modificações do calendário deste ano. Sete meses depois da última vez, a Formula 1 está na cidade olimpica de Sochi, onde vai correr o GP da Rússia, o palco onde a Rússia "putinista" mostrou todo o seu esplendor ao mundo. E o mais interessante ainda, é que vai ser a quinta vez que vai correr no fim de semana do 1º de maio, o famoso dia dos Trabalhadores na "Mãe Rússia", e que nos tempos da União Soviética, era o segundo feriado mais importante do ano, e onde mostrava todo o seu poder militar na Praça Vermelha...
Aqui não há Praça Vermelha, mas a Formula 1 neste circuito, desde que anda por aqui, no outono de 2014, tem sido um verdadeiro desfile de carros, sem nada de interessante para contar. Pode ser que nesta terceira edição, haja algo diferente, mas num tilkódromo destes, pedir por mais milagres como no Bahrein é um pouco como abusar da sorte. Mas como a ilha do Golfo Pérsico se tornou mais interessante desde que se tornou numa prova noturna, pode ser que essa seja a esperança, ao colocar na primavera.
Mas Sochi já foi palco de algo interessante, quando se viu os Red Bull de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat com os novos protetore para a cabeça. À parte as criticas de Lewis Hamilton - que parece sonhar em correr com o W196 de 1955... - muitos acharam que foi encontrado um vencedor, e provavelmente é algo do qual faz lembrar a história da caneta especial da NASA e o lápis que os russos usavam para escrever no espaço: por vezes, a melhor solução é a mais simples.
Dito isto, não havia muitas expectativas em relação à qualificação. Sebastian Vettel iria ser penalizado em cinco lugares por causa da troca na caixa de velocidades, depois de ter ficado parado numa das sessões de treinos livres de ontem, e no máximo dos máximos, irá largar do oitavo posto. A qualificação começou sem grandes incidentes até que... a organização avisou que iria investigar Lewis Hamilton por ter aparentemente feito a Curva 2 fora dos regulamentos. Resultado final? Hamilton iria ter uma conversinha com os comissários de pista...
Mas enquanto nada se decidia, acabava a Q1, com os Sauber, os Manor e os Renault fora da Q2. Marcus Ericsson iria ser o último de grelha, atrás dos carros de Pascal Wehrlein e Rio Haryanto. Mas o mais interessante é que Felipe Nasr era meio segundo mais veloz do que Marus Ericsson. Contudo, isso não impedia que a Sauber continuasse nas ruas da amargura.
Na Q2, houve alguns incidentes, como por exemplo, um espelho no carro de Daniel Ricciardo que ganhou vida própria e foi nadar para o Mar Negro... mas no final, foi um pouco mais do mesmo: os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, os McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button, o Force India de Nico Hulkenberg e o Toro Rosso de Carlos Sainz ficaram pelo caminho. Isto queria dizer que o outro Toro Rosso de Max Verstappen, o outro Force India de Sergio Perez, para além dos Red Bull, Williams, Ferrari e Mercedes, iriam para a Q3. Algumas das expectativas, especialmente por parte dos McLaren, acabaram por não acontecer.
E nesta Q2, havia algo incrivel: a diferença entre Nico Rosberg e Sebastian Vettel, que tinha o terceiro melhor tempo, era de... 1,2 segundos! Não deveria ser aquela corrida em que os Ferrari iriam mostrar que estavam mesmo ao lado dos Flechas de Prata?
Mas pouco depois, Lewis Hamilton tinha problemas no seu carro e ficava de fora da Q3. Aparentemente, um problema no seu ERS fazia com que o carro ficasse parado e não alinhasse na fase final desta qualificação. Era a segunda qualificação com problemas para o inglês e parecia que o azar não fugia a ele neste seu inicio de temporada.
Parecia que seria mais uma pole-position para o filho de Keke Rosberg. E foi. Até teve o luxo de sair do carro a um minuto e meio do fim da qualificação, já que a sua concorrêmcia mais próxima estava eliminada. Restaria saber quem alinharia ao lado dele e acabou por ser... Valtteri Bottas. Na realidade, foi terceiro, atrás de Sebastian Vettel, mas como o alemão foi penalizado em cinco lugares - na realidade, sairá de sétimo - o grande beneficiado foi o finlandês da Williams. Com outro finlandês atrás de si, Kimi Raikkonen. Felipe Massa foi o quarto, na frente de Daniel Ricciardo e o Force India de Sergio Perez. Daniil Kvyat foi o oitavo "em casa".
Amanhã é dia de parada do 1º de maio... oops, corrida, e não se crê que ela seja emocionante. Mas nestas coisas nunca há certezas, pois afinal de contas, se não fossem as penalizações, esta qualificação teria sido ainda mais aborrecida, não é?
Mas enquanto nada se decidia, acabava a Q1, com os Sauber, os Manor e os Renault fora da Q2. Marcus Ericsson iria ser o último de grelha, atrás dos carros de Pascal Wehrlein e Rio Haryanto. Mas o mais interessante é que Felipe Nasr era meio segundo mais veloz do que Marus Ericsson. Contudo, isso não impedia que a Sauber continuasse nas ruas da amargura.
Na Q2, houve alguns incidentes, como por exemplo, um espelho no carro de Daniel Ricciardo que ganhou vida própria e foi nadar para o Mar Negro... mas no final, foi um pouco mais do mesmo: os Haas de Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, os McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button, o Force India de Nico Hulkenberg e o Toro Rosso de Carlos Sainz ficaram pelo caminho. Isto queria dizer que o outro Toro Rosso de Max Verstappen, o outro Force India de Sergio Perez, para além dos Red Bull, Williams, Ferrari e Mercedes, iriam para a Q3. Algumas das expectativas, especialmente por parte dos McLaren, acabaram por não acontecer.
E nesta Q2, havia algo incrivel: a diferença entre Nico Rosberg e Sebastian Vettel, que tinha o terceiro melhor tempo, era de... 1,2 segundos! Não deveria ser aquela corrida em que os Ferrari iriam mostrar que estavam mesmo ao lado dos Flechas de Prata?
Mas pouco depois, Lewis Hamilton tinha problemas no seu carro e ficava de fora da Q3. Aparentemente, um problema no seu ERS fazia com que o carro ficasse parado e não alinhasse na fase final desta qualificação. Era a segunda qualificação com problemas para o inglês e parecia que o azar não fugia a ele neste seu inicio de temporada.
Parecia que seria mais uma pole-position para o filho de Keke Rosberg. E foi. Até teve o luxo de sair do carro a um minuto e meio do fim da qualificação, já que a sua concorrêmcia mais próxima estava eliminada. Restaria saber quem alinharia ao lado dele e acabou por ser... Valtteri Bottas. Na realidade, foi terceiro, atrás de Sebastian Vettel, mas como o alemão foi penalizado em cinco lugares - na realidade, sairá de sétimo - o grande beneficiado foi o finlandês da Williams. Com outro finlandês atrás de si, Kimi Raikkonen. Felipe Massa foi o quarto, na frente de Daniel Ricciardo e o Force India de Sergio Perez. Daniil Kvyat foi o oitavo "em casa".
Amanhã é dia de parada do 1º de maio... oops, corrida, e não se crê que ela seja emocionante. Mas nestas coisas nunca há certezas, pois afinal de contas, se não fossem as penalizações, esta qualificação teria sido ainda mais aborrecida, não é?
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