Uma semana depois da aborrecida corrida húngara, não existiam grandes expectativas sobre a prova seguinte, em terras alemãs. Mesmo no terreno da Mercedes, o evento parecia não ter atraído muita gente ao longo do fim de semana, embora se esperava que no dia da corridas, as coisas fossem um pouco diferentes, mesmo que 90 por cento das pessoas já saberem como é que isto vai terminar. Mas num circuito que já viu uma carambola eliminar meio pelotão logo nos primeiros metros, poderemos prever a ideia de que o circo pode pegar fogo quando menos esperamos...
O arranque foi... expectável. Nico Rosberg arrancou lento - quase diria que adormeceu... - e foi passado não só por Lewis Hamilton como também pelos Red Bull, com o alemão a cair para o quarto posto, na frente dos Ferrari. Atrás, houve umas escaramuças, com alguns pilotos a ficarem prejudicados com isso, como Pascal Wehrlein e Felipe Massa., que fora tocado por Joylon Palmer e acabou por ter de ir às boxes de forma prematura. Felipe Nasr, por outro lado, conseguiu subir alguns lugares na partida, mas cedo voltou para o seu lugar no fundo do pelotão, lutando com as Manor.
Nas primeiras voltas, começaram a haver a primeira ronda de passagens pela boxe, com o pessoal a passar para os super-macios. Por alturas da volta 13, quando param os Mercedes, a maior parte do pelotão já tinha trocado de pneus.
Os pneus não aguentavam muito em Hockenheim, uma média de 15, 17 voltas - excepto Esteban Gutierrez - e por alturas da volta 28, os pilotos faziam a segunda passagem pelas boxes. Foi na altura em que Nico Rosberg passou pelas boxes e atacou o lugar de Max Verstappen, que conseguiu fazer na volta 30, numa manobra musculada que causou queixas por parte do júnior holandês. Claro, os comissários decidiram investigar tudo... e penalizaram o alemão em cinco segundos. Consistência nos comissários é tal coisa que não existe.
Depois disto, os Red Bull trocavam de lugares, com Daniel Ricciardo a passar Max Verstappen, com o australiano a tentar puxar o máximo para ficar com o segundo posto, para ver se conseguia deixar Nico Rosberg fora do pódio. Ricciardo aproximou-se o bastante para apanhar o alemão, com os pneus com o mesmo desgaste, mas na volta 45, o piloto da Mercedes decidiu ir para as boxes, fazendo a troca e cumprindo a penalização. Na volta seguinte, foi a vez de Verstappen parar pela terceira vez, enquanto que Sebastian Vettel ficava na pista mais algum bocado, apesar das ordens em contrário da Scuderia. Ricciardo parou na volta 47, ao mesmo tempo que foi Vettel, por fim. Hamilton e Kimi Raikkonen pararam pela terceira vez na volta 48.
A parte final da corrida foi algo emocionante. Havia a ameaça de chuva ligeira na pista nas últimas voltas, mas isso não estragou a corrida de ninguém. Especialmente a de Lewis Hamilton, que acabou por vencer, na frente dos Red Bull e de Nico Rosberg, que ficou fora do pódio... no seu GP natal. No final, Hamilton tem agora 19 pontos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, o que não é nada mau para quem teve um atraso de 47 - quase duas corridas - e parece que tinha visto o título escapar-se entre os dedos. Mas isto é a vantagem das temporadas longas: sempre se dá para recuperar dos atrasos.
Com este resultado, a Formula 1 vai tirar quatro semanas de férias e voltar à ativa em Spa-Francochamps, a penultima prova em solo europeu, antes de nova viagem pela Ásia e pelas Américas. Agora, gozemos este agosto com os Jogos Olimpicos na televisão e os dias de sol nas nossas praias, que bem precisamos de bronze na nossa pele.
O arranque foi... expectável. Nico Rosberg arrancou lento - quase diria que adormeceu... - e foi passado não só por Lewis Hamilton como também pelos Red Bull, com o alemão a cair para o quarto posto, na frente dos Ferrari. Atrás, houve umas escaramuças, com alguns pilotos a ficarem prejudicados com isso, como Pascal Wehrlein e Felipe Massa., que fora tocado por Joylon Palmer e acabou por ter de ir às boxes de forma prematura. Felipe Nasr, por outro lado, conseguiu subir alguns lugares na partida, mas cedo voltou para o seu lugar no fundo do pelotão, lutando com as Manor.
Nas primeiras voltas, começaram a haver a primeira ronda de passagens pela boxe, com o pessoal a passar para os super-macios. Por alturas da volta 13, quando param os Mercedes, a maior parte do pelotão já tinha trocado de pneus.
Os pneus não aguentavam muito em Hockenheim, uma média de 15, 17 voltas - excepto Esteban Gutierrez - e por alturas da volta 28, os pilotos faziam a segunda passagem pelas boxes. Foi na altura em que Nico Rosberg passou pelas boxes e atacou o lugar de Max Verstappen, que conseguiu fazer na volta 30, numa manobra musculada que causou queixas por parte do júnior holandês. Claro, os comissários decidiram investigar tudo... e penalizaram o alemão em cinco segundos. Consistência nos comissários é tal coisa que não existe.
Depois disto, os Red Bull trocavam de lugares, com Daniel Ricciardo a passar Max Verstappen, com o australiano a tentar puxar o máximo para ficar com o segundo posto, para ver se conseguia deixar Nico Rosberg fora do pódio. Ricciardo aproximou-se o bastante para apanhar o alemão, com os pneus com o mesmo desgaste, mas na volta 45, o piloto da Mercedes decidiu ir para as boxes, fazendo a troca e cumprindo a penalização. Na volta seguinte, foi a vez de Verstappen parar pela terceira vez, enquanto que Sebastian Vettel ficava na pista mais algum bocado, apesar das ordens em contrário da Scuderia. Ricciardo parou na volta 47, ao mesmo tempo que foi Vettel, por fim. Hamilton e Kimi Raikkonen pararam pela terceira vez na volta 48.
A parte final da corrida foi algo emocionante. Havia a ameaça de chuva ligeira na pista nas últimas voltas, mas isso não estragou a corrida de ninguém. Especialmente a de Lewis Hamilton, que acabou por vencer, na frente dos Red Bull e de Nico Rosberg, que ficou fora do pódio... no seu GP natal. No final, Hamilton tem agora 19 pontos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, o que não é nada mau para quem teve um atraso de 47 - quase duas corridas - e parece que tinha visto o título escapar-se entre os dedos. Mas isto é a vantagem das temporadas longas: sempre se dá para recuperar dos atrasos.
Com este resultado, a Formula 1 vai tirar quatro semanas de férias e voltar à ativa em Spa-Francochamps, a penultima prova em solo europeu, antes de nova viagem pela Ásia e pelas Américas. Agora, gozemos este agosto com os Jogos Olimpicos na televisão e os dias de sol nas nossas praias, que bem precisamos de bronze na nossa pele.
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