Aos 22 anos de idade, um piloto de automóveis anda normalmente nas competições de acesso à Formula 1. Raros são os que chegam à categoria máxima do automobilismo nessa idade, e só três venceram na história, dois deles a bordo de carros da Red Bull: Sebastian Vettel - num Toro Rosso - e Max Verstappen.
Contudo, para dois ou três histórias de sucesso, há dezenas de fracassos. Nem todos aceitam isto de bom grado, alguns desaparecendo de cena pouco depois da sua passagem pela Formula 1. Jaime Alguersuari, apenas com 25 anos, já pendurou o capacete, depois de passagens pela Formula E, devido a uma lesão contraída no ano passado, durante a corrida de Moscovo. Mas há quem não tenha tido qualquer lesão e tenha a carreira terminada muito cedo. O caso de Daniil Kvyat não é esse, mas anda a caminho de um fim prematuro, dada a sua despromoção da Red Bull para a Toro Rosso, após o GP da Rússia. Na equipa de Faenza, Kvyat só conseguiu dois pontos e uma volta mais rápida, em Barcelona, na corrida em que o seu substituto venceu.
E nas duas últimas corridas, na Hungria e na Alemanha, as prestações de Kyvat são tão baixas que anda ao nível dos Manor e dos Sauber, os piores do pelotão. O mau momento dele, as suas frustrações, passam para fora, deixando campainhas de alarme e dúvidas sobre se chegará ao final do ano como piloto titular, já que surgiram noticias de que ele não correrá pela equipa em 2017.
“Não me sinto bem. Não é um bom período para mim. Parece que nunca mais termina. Estou a dar o meu melhor todos os fins de semana, mas nada parece funcionar até ao momento, portanto tem de ser mais do que isso. Mas não é uma desculpa. Todos passam por períodos difíceis, e se não fizeres nada contra isso, simplesmente morres. Mas não sei do que preciso. Não sei. Sei apenas que as sensações no carro têm de ser muito melhores. Não me lembro da última vez que tive um bom feeling com um carro, portanto não sei o que se está a passar. Dá a ideia de que a minha janela de trabalho é muito estreita. Estamos a procurar expandi-la, mas não é fácil”, adiantou um desanimado Kvyat, durante a qualificação do GP da Alemanha, este sábado.
“Não posso culpá-los por isto, claro, porque eles fizeram de mim um bom piloto. Agora não sou tão forte devido ao que aconteceu há uns meses . Mas não é uma desculpa, não é uma explicação. No final, estas coisas tornam-te novamente mais forte, mas claro que toda a situação fez-me reflectir um pouco sobre as coisas, e não é fácil. A despromoção fez com que deixasse de retirar prazer das corridas, mas agora preciso de ter novamente esse gosto e paixão por aquilo que faço”, continuou.
Contudo, para dois ou três histórias de sucesso, há dezenas de fracassos. Nem todos aceitam isto de bom grado, alguns desaparecendo de cena pouco depois da sua passagem pela Formula 1. Jaime Alguersuari, apenas com 25 anos, já pendurou o capacete, depois de passagens pela Formula E, devido a uma lesão contraída no ano passado, durante a corrida de Moscovo. Mas há quem não tenha tido qualquer lesão e tenha a carreira terminada muito cedo. O caso de Daniil Kvyat não é esse, mas anda a caminho de um fim prematuro, dada a sua despromoção da Red Bull para a Toro Rosso, após o GP da Rússia. Na equipa de Faenza, Kvyat só conseguiu dois pontos e uma volta mais rápida, em Barcelona, na corrida em que o seu substituto venceu.
E nas duas últimas corridas, na Hungria e na Alemanha, as prestações de Kyvat são tão baixas que anda ao nível dos Manor e dos Sauber, os piores do pelotão. O mau momento dele, as suas frustrações, passam para fora, deixando campainhas de alarme e dúvidas sobre se chegará ao final do ano como piloto titular, já que surgiram noticias de que ele não correrá pela equipa em 2017.
“Não me sinto bem. Não é um bom período para mim. Parece que nunca mais termina. Estou a dar o meu melhor todos os fins de semana, mas nada parece funcionar até ao momento, portanto tem de ser mais do que isso. Mas não é uma desculpa. Todos passam por períodos difíceis, e se não fizeres nada contra isso, simplesmente morres. Mas não sei do que preciso. Não sei. Sei apenas que as sensações no carro têm de ser muito melhores. Não me lembro da última vez que tive um bom feeling com um carro, portanto não sei o que se está a passar. Dá a ideia de que a minha janela de trabalho é muito estreita. Estamos a procurar expandi-la, mas não é fácil”, adiantou um desanimado Kvyat, durante a qualificação do GP da Alemanha, este sábado.
“Não posso culpá-los por isto, claro, porque eles fizeram de mim um bom piloto. Agora não sou tão forte devido ao que aconteceu há uns meses . Mas não é uma desculpa, não é uma explicação. No final, estas coisas tornam-te novamente mais forte, mas claro que toda a situação fez-me reflectir um pouco sobre as coisas, e não é fácil. A despromoção fez com que deixasse de retirar prazer das corridas, mas agora preciso de ter novamente esse gosto e paixão por aquilo que faço”, continuou.
“Precisava realmente dela, penso que mais do que qualquer outra pessoa. Tenho estado a consumir-me, a pedir demasiado de mim mesmo, coisas que não são possíveis no carro e nas circunstâncias, em particular quando regressei à equipa. É fácil esgotares-te. Acredito que foi o que eu fiz. Muitas das pessoas que me conhecem viram que eu não estava bem nas últimas semanas. Não preciso que ninguém tenha pena de mim, mas todos passamos por estas fases na vida. A qualificação de sábado foi um ponto baixo, mas no domingo senti que dei não um, mas vários passos em frente. Portanto acredito que as coisas vão correr muito melhor para mim daqui por diante. Acredito que vou encontrar um bom rumo agora. Acalmei-me um pouco”.
É bom saber que Kvyat vai tentar acalmar-se para resgatar um pouco da sua motivação na Toro Rosso e no automobilismo em geral. Nem todos conseguem aguentar as pressões, quebrando como pessoa. A máquina trituradora da Red Bull, como é sabido, não perdoa os que não conseguem, mas também consegue "torturar" os que lá estão. Espera-se que recupere, mas pode ser tarde demais para o piloto russo. O grande receio é saber o que acontecerá, ou se terá vida para além da Red Bull. Só se espera que no futuro, a história da Danill Kvyat não seja a de mais um dos que foram destruidos pela máquina torturadora dos touros vermelhos.
É bom saber que Kvyat vai tentar acalmar-se para resgatar um pouco da sua motivação na Toro Rosso e no automobilismo em geral. Nem todos conseguem aguentar as pressões, quebrando como pessoa. A máquina trituradora da Red Bull, como é sabido, não perdoa os que não conseguem, mas também consegue "torturar" os que lá estão. Espera-se que recupere, mas pode ser tarde demais para o piloto russo. O grande receio é saber o que acontecerá, ou se terá vida para além da Red Bull. Só se espera que no futuro, a história da Danill Kvyat não seja a de mais um dos que foram destruidos pela máquina torturadora dos touros vermelhos.
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