Hoje, há precisamente 30 anos, na Cidade do México, Gerhard Berger subia ao lugar mais alto do pódio para receber o troféu de vencedor, o primeiro da sua carreira, e o primeiro da história da Benetton. E há precisamente 30 anos, a Formula 1 regressava a paragens mexicanas, depois de uma ausência de dezasseis anos naquelas bandas.
A vitória de Berger era o culminar de um ano e meio, desde o momento em que a marca de roupas italiana comprou a Toleman, salvando-a de uma iminente falência, depois de no inicio de 1985, ter tido problemas com o fornecimento de pneus.
Em 1986, trocou os Hart Turbo pelos BMW Turbo, que eram os motores mais potentes do pelotão, com mais de 1400 cavalos só nos treinos. Ao italiano Teo Fabi, que estava ali já em 1985, juntou-se Berger, vinda da Arrows, para tentar melhores resultados. Os carros eram muito velozes nos treinos - pole-positions na Áustria e Itália, ambos através de Fabi, e ambos tinham duas voltas mais rápidas cada uma - mas a fiabilidade do motor era demasiado baixa. Antes do México, teve um terceiro lugar em Imola.
No Autodromo Hermanos Rodriguez, Berger conseguira o quarto melhor tempo, atrás do Lotus de Ayrton Senna e dos Williams de Nelson Piquet e Nigel Mansell. A corrida começou com Mansell a largar mal, e Berger a aproveitar. Mas ele ainda tinham um truque na manga: os pneus Pirelli, que aguentavam melhor em pista do que a concorrência que calçava os Goodyear. E foi assim que ele sobreviveu. Isso, e o motor BMW que conseguiu aguentar desta vez...
Berger, então com 27 anos, conseguiu ser o terceiro austríaco a subir ao lugar mais alto do pódio, depois de Jochen Rindt e Niki Lauda, e começou aqui uma carreira que o iria levar no final daquela temporada à Ferrari. E depois, à McLaren, para regressar à Ferrari e à Benetton.
Em 1986, trocou os Hart Turbo pelos BMW Turbo, que eram os motores mais potentes do pelotão, com mais de 1400 cavalos só nos treinos. Ao italiano Teo Fabi, que estava ali já em 1985, juntou-se Berger, vinda da Arrows, para tentar melhores resultados. Os carros eram muito velozes nos treinos - pole-positions na Áustria e Itália, ambos através de Fabi, e ambos tinham duas voltas mais rápidas cada uma - mas a fiabilidade do motor era demasiado baixa. Antes do México, teve um terceiro lugar em Imola.
No Autodromo Hermanos Rodriguez, Berger conseguira o quarto melhor tempo, atrás do Lotus de Ayrton Senna e dos Williams de Nelson Piquet e Nigel Mansell. A corrida começou com Mansell a largar mal, e Berger a aproveitar. Mas ele ainda tinham um truque na manga: os pneus Pirelli, que aguentavam melhor em pista do que a concorrência que calçava os Goodyear. E foi assim que ele sobreviveu. Isso, e o motor BMW que conseguiu aguentar desta vez...
Berger, então com 27 anos, conseguiu ser o terceiro austríaco a subir ao lugar mais alto do pódio, depois de Jochen Rindt e Niki Lauda, e começou aqui uma carreira que o iria levar no final daquela temporada à Ferrari. E depois, à McLaren, para regressar à Ferrari e à Benetton.
1 comentário:
México regressava ao calendário da Fórmula 1 após ficar 16 anos ausente (1970-1986).
Mérito para Gerhard Berger pela primeira vitória na carreira, assim como da estreante Benetton em 1986.
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