Tony Adamowicz, um dos pilotos mais proeminentes nos Estados Unidos no final dos anos 60 e inicio dos anos 70, morreu esta segunda-feira em Costa Mesa, na Califórnia. Tinha 75 anos e tinha sido diagnosticado no ano passado com um tumor cerebral. A carreira dele, encerrada em 1989 após as 24 Horas de Daytona, teve passagens pelo Trans-Am, Can-Am, IndyCar e Formula 5000, por mais de duas décadas.
Adamowicz, de origem polaca, nasceu a 2 de maio de 1941 em Port Henry, Nova Iorque, e ingressou no exército, onde acabou por ser colocado na Casa Branca como especialista em comunicações, durante as administrações Eisenhower e Kennedy. Em 1964, saiu do exército, e perseguiu uma carreira no automobilismo, primeiro no SCCA, e em 1968, decidiu correr da Trans-Am, a bordo de um Porsche 911 de um concessionário do Connecticut. Foi uma grande temporada, sendo vice campeão, com seis vitórias, e foi campeão na classe de 2 litros.
Adamowicz passou depois para Trans-Am, regrerssando à Formula 5000 americana em 1973, para terminar na oitava posição. Depois disso, ficou-se pela TRans-Am, que virou o campeonato IMSA, correndo essencialmente em Nissans, acabando por vencer o campeonato de 1981 na classe de GTU, com um Nissan 280ZX, e os campeonatos de 1982 e 1983 na classe GTO com outro Nissan 280ZX Turbo. Depois disto, regressou à Endurance, sem grande sucesso, terminando a sua carreira em 1989, após as 24 horas de Daytona.
A partir dali, concentrou-se dos clássicos, onde correu a bordo do Eagle no qual venceu o campeonato de Formula 5000 de 1969, e onde aproveitava para rever os seus amigos e matava as saudades do automobilismo, sendo um dos que marcou toda uma geração. Ars longa, vita brevis, Tony.
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