Duas semanas após a vitória de Nico Rosberg, em Suzuka, a Formula 1 chegava a paragens americanas para ver até que ponto é que Lewis Hamilton poderia tenytar a recuperação, agora que as suas chances de alcançar o titulo parecem estar bem mais pequenas, cada vez que vê o seu adversário conseguir mais pontos do que ele. Ali em Austin, o britânico tinha de conseguir uma vitória para manter a luta por um quarto título mundial.
Num céu sem nuvens, num Texas outonal, o circuito estava cheio de adeptos, que assistiam a tudo no meio das suas "barbecues", enquanto que os carros passavam por ali. A qualificação começava calma, com os Manor de Pascal Wehrlein e Esteban Ocon a sairem sempre em primeiro lugar, para marcar tempo e regressar às boxes. Depois vieram os carros da Sauber e o Force India de Sergio Perez a marcar tempo, todos com pneus moles.
Depois de andarem na pista alguns pilotos do grupo intermediário, como o Haas de Romain Grosjean, os Mercedes lá sairam das boxes, para marcar tempo no sentido de continuarem na Q2 e voltar às boxes. Depois, na parte final, somente os ameaçados é que foram para a pista marcar tempo, e o final mostrou algumas surpresas: Jenson Button e Romain Grosjean ficaram para trás e fizeram companhia aos Manor e o Renault de Kevin Magnussen e o Sauber de Felipe Nasr. Em contraste, Esteban Gutierrez, Joylon Palmer e Marcus Ericsson entravam na Q2.
Pouco depois, começava a segunda parte da qualificação, onde os carros da frente decidiram usar os pneus "amarelos", com os Mercedes a serem os primeiros a sair. Em poucos minutos, os Flechas de Prata marcaram o ritmo, com Rosberg a marcar 1.36,351, com Hamilton a conseguir um tempo um centésimo de segundo mais lento, e ambos estavam a mais de um segundo da concorrência. Mas depois, Daniel Ricciardo mete super-moles e o australiano consegue melhor, 1.36,255.
Com a Red Bull e a Ferrari a conseguir tempos entre os seis primeiros, outros lutariam para lá chegar, como os Williams e o Force India. Valtteri Bottas foi o primeiro a marcar tempo, mas Nico Hulkenberg melhorou e o finlandês ficou entalado entre os Force India. Os Toro Rosso tentavam a sua sorte, bem como os McLaren, mas parecem que iria ser mais complicado.
No final, algumas surpresas: Sainz Jr. consegue o oitavo melhor tempo, e Felipe Massa ficou com o último lugar da Q3, deixando de fora o segundo Force India de Sergio Perez e o McLaren de Fernando Alonso, que teriam a companhia do segundo Toro Rosso de Daniil Kvyat, o Renault de Joylon Palmer, o Haas de Esteban Gutierrez e o Sauber de Marcus Ericsson.
A parte final da qualificação começou com os Flechas de Prata a serem os primeiros, com os pneus moles calçados. Nico Rosberg faz 1.35,442, mas Hamilton responde com 1.35,370. Verstappen consegue um tempo seis décimos mais lento, enquanto que Vettel só consegue um tempo um segundo mais lento. Daniel Ricciardo consegue melhor do que Max Verstappen, mas estava a 558 milésimos dos Mercedes.
No final, se Rosberg faz 1.35,215, e ficou com o primeiro lugar, Hamilton melhora bastante e consegue ser o único abaixo de 1.35: 1.34,999 para o inglês, que conseguirá a sua nona pole da temporada, e a 58ª da sua carreira. Os Flechas de Prata monopolizavam a primeira fila, mas para Hamilton, era a sua primeira pole em solo americano desde 2007, quando a Formula 1 corria em Indianápolis. Abaixo, Red Bull e Ferrari mantinham a hierarquia, com os energéticos a ficarem com a segunda fila - Ricciardo na frente de Verstappen e a Scuderia a ficar com a terceira fila - Vettel na frente de Raikkonen. Hulkenberg foi o sétimo, na frente dos Williams, e Carlos Sainz Jr. foi o décimo.
Com o bom tempo previsto para amanhã, e com a indecisão entre as duas e as três paragens nas boxes, é provável que a corrida de amanhã não seja grande coisa, com um vencedor previsível. Mas já vimos este ano corridas dos quais também não se esperava grande coisa, e aí, fomos surpreendidos. Veremos como vai ser neste domingo.
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