Debaixo de calor, num pista que muitos consideravam como uma das piores desenhadas até então, no parque de estacionamento do Ceasar's Palace (eles ainda não tinham visto os tilkódromos...), Piquet tinha a sorte do seu lado, pois a caixa de velocidades do carro do piloto argentino tinha ficado avariada na quinta velocidade e caiu da pole-position até ao oitavo lugar final. Quanto a Piquet, contra todas as chances, acabou no quinto lugar, conseguindo dois pontos, um deles essencial para alcançar o campeonato.
O título de Piquet estava anunciado desde a temporada anterior. Com uma segunda metade do campeonato bem forte, tornou-se no maior opositor a Alan Jones, mas a carambola na primeira volta do GP do Canadá fez com que o australiano terminasse as suas aspirações. Em 1981, no meio das polémicas e ameaças do seu patrão, Bernie Ecclestone, de criar a sua própria competição, Piquet concentrou-se em bater as Williams, tentando aproveitar a divisão na equipa de Grove, entre Jones e Reutemann, apesar do toque entre Piquet e Jones em Zolder...
No final, a Williams comemorou... a vitória de Jones, que terminou na frente de Alain Prost e Bruno Giacomelli, no seu Alfa Romeo. De uma certa forma, até ficou contente com o título ter ido parar a Piquet, pois assim, não teriam de comemorar um título às mãos... do outro. Mas estranhamente, ele continuou a correr por eles em 1982 (pelo menos no seu inicio). Vá-se lá entender o estado de espírito...
E pessoalmente, este é um dia importante, porque foi o dia em que assisti a uma corrida de Formula 1 pela primeira vez.
2 comentários:
Terceiro. O segundo foi o próprio Nelson, e o primeiro todo fã lusófono sabe quem é! =D
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