A organização da Formula E divulgou ontem o circuito de Marrakesh, que no próximo dia 12 de novembro vai acolher a segunda etapa da temporada 2016-17 da competição elétrica. O circuito, usado para o WTCC, terá quase três quilómetros (2970 metros) de extensão, e acontecerá na mesma semana em que a cidade acolherá o COP22, a conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.
"Estamos muito satisfeitos por estar a correr em Marrakesh - é a primeira vez que a Fórmula E corre no continente africano, que mostra como nós evoluímos para um campeonato verdadeiramente global", começou por dizer Alejandro Agag, na apresentação do circuito. "O evento tem um significado ainda maior, pois estamos aqui como um dos parceiros oficiais da COP22. A Fórmula E entende perfeitamente os desafios e os riscos que as alterações climáticas representam, e ser uma parte do fórum mais importante para a abordagem deste problema é uma grande honra", concluiu.
Jean Todt, presidente da FIA, afirmou sobre o circuito e a competição em si: "A Fórmula E é um grande exemplo de um campeonato FIA entre os dois pilares principais da Federação - desporto e mobilidade. Estamos muito satisfeitos em saber que a Fórmula E decidiu tornar-se um parceiro da COP22 por ocasião da primeira edição do ePrix de Marrakesh. Como parte da missão da FIA para promover sistemas de transporte limpos e disponíveis a todos, queremos incentivar o desenvolvimento e a adoção de tecnologias sustentáveis. A Fórmula E é um laboratório fantástico que vai permitir o desenvolvimento de 'tecnologias limpas para todos '".
Said Mouline, o CEO da Agência Marroquina para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Eficiência Energética, congratulou-se com a chegada da competição a paragens marroquinas: "O ePrix de Marrakesh, a 12 de novembro, vai ser um evento oficial da COP22 e será uma magnífica ocasião para demonstrar que a mobilidade elétrica atingiu uma excelente nível de maturidade e que o seu desenvolvimento é até as políticas determinadas por estados-nação. A mobilidade eléctrica está agora a chegar também a África, onde existem enormes oportunidades".
O circuito será oposto aos ponteiros do relógio.
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