As corridas podem acabar assim. E uma prova de 24 horas, com interrupções pelo caminho, pode acabar no último momento. Daytona não é Le Mans, e tudo pode ser decidido num único momento. E ficamos no lado dos vencidos. Foi o que aconteceu nos últimos dez minutos de uma corrida onde num duelo entre o carro numero 10 de Ricky Taylor e o número 5 de Filipe Albuquerque, o primeiro fez uma travagem agressiva perante o segundo e colocou-o fora da pista. É uma decisão que os comissários consideram como "incidente de corrida" e assim o carro numero 5 levou a melhor.
A vida é injusta, é verdade. A decisão dos comissários, embora polémica, é real, e tem de se aceitar, porque já houve incidentes destes no passado, acontecerão incidentes desses no futuro. E os adeptos querem e desejam lutas musculadas, mas justas, porque fazem parte do automobilismo. Eu não gostei, e muitos não gostarão, mas enfim...
Tenho pena, não tanto pelos pilotos, o Christian Fittipaldi, o João Barbosa e o Filipe Albuquerque. Fizeram a pole-position, lideraram boa parte da corrida e fizeram de tudo para que chegassem ao fim no lugar mais alto do pódio. Mas no final, nada disso importa. Porque a história é escrita pelos vencedores, e depois de 659 voltas e 24 horas de corrida, vai ser Taylor e os seus companheiros da Wayne Taylor Racing: Jeff Gordon, Jordan Taylor e Max Angelelli.
Não é o fim que desejava, mas ano que vêm há mais. E já sabem quem são os vencedores morais desta corrida. A partir de agora, Daytona deve uma vitória a eles!
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