Há precisamente 35 anos, nas ruas de Long Beach, Niki Lauda vencia e calava os céticos. Também nas ruas da cidade americana, víamos o Alfa Romeo de Andrea de Cesaris a fazer uma grande demonstração de velocidade e alcançar a pole-position, a segunda na história da marca italiana desde o seu regresso à Formula 1.
Contudo, a corrida de Long Beach tornou-se numa das grandes corridas onde se envolveu Gilles Villeneuve. O piloto canadiano - aliás, ele e o seu companheiro de equipa, Didier Pironi - correram com asas modificadas, uma maneira da Ferrari dizer que as regras não eram claras o suficiente, como algumas das suas rivais como a Williams e a Brabham diziam acerca dos lastros que causaram a desclassificação dos seus carros na corrida anterior, em Jacarépaguá.
Villeneuve conseguiu colocar o carro no sétimo lugar da grelha, e na corrida, o seu grande duelo aconteceu no inicio da corrida, quando conseguia aguentar os ataques de Keke Rosberg, no seu Williams. Até à volta 19, sempre que Rosberg conseguia passá-lo, nas curvas mais lentas do circuito, o turbo do carro italiano apanhava-o na Shorline Drive e o passava quando travava para um dos ganchos à direita. Contudo, nessa volta, Villeneuve acelerou tanto que travou na zona suja, que fez um pião... da maneira como Gilles fazia.
Mas em termos de duelo, ele tinha perdido com Rosberg. No final da corrida, o finlandês era segundo, com Gilles atrás. Mas por causa da asa traseira, os quatro pontos foram-lhes retirados, e todo o esforço naquela tarde foi inútil. Mas aquele foi mais um episódio onde se construiu o seu mito de um dos pilotos mais carismáticos da Formula 1.
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