Sem um dos treinos livres, a transmissão televisiva focou noutras coisas. Especialmente, nos "hardcoreres" que estavam ali, na tribuna principal de Xangai, onde apareceram um pouco de tudo. Especialmente o Darth Vader, que parece que tirou férias de perseguir os rebeldes para ir ver Formula 1 a aquela localidade. Coisas...
Mas fora de brincadeiras, o facto do "smog" ter impedido a realização do segundo treino livre, causou que o helicóptero de emergência não conseguisse levantar, causou preocupação. É que no domingo se prevê algo bem parecido, e as organizações - da Formula 1 e do circuito de Xangai - reuniram-se com a ideia de fazer tudo no sábado, ou seja, a qualificação e a corrida. Contudo, não houve acordo e a corrida acontecerá na hora prevista... com a previsão de chuva, temperaturas baixas e nevoeiro.
O que vai acontecer nesse dia? Aqui na Europa, muitos de nós acordarão muito cedo. É provável que em muitos aspectos seja como o que aconteceu no GP do Japão de 2014 ou no GP do Brasil de 2016, ou seja: muitas interrupções por causa da água que cairá na pista, muitas entradas do Safety Car, e corrida... veremos pouco ou nada. E o "smog"? Digamos que é o preço pela industrialização da China e de algo que certas pessoas na América chamam de "teoria da conspiração"...
Nunca houve, na longa história da Formula 1, um cancelamento tão em cima da hora de um Grande Prémio. Corridas cancelas semanas antes, sim, por motivos vários. Dinheiro, politica... mas adiamentos por causa do mau tempo, nunca houve nenhum. Conhece-se muito bem a história do GP do Japão de 1976, que não foi cancelada - ou adiada - porque Bernie Ecclestone tinha comprado os direitos televisivos e a corrida foi transmitida em direto, debaixo de chuva intensa.
Contudo, temos nova gerência, com uma visão diferente da de Bernie Ecclesotne, que fazia de tudo para que o espectáculo continuasse. E se já nesta segunda corrida do campeonato temos esta polémica... meteorológica, agora imaginemos quando na semana que vem, formos ao Bahrein, talvez a corrida mais polémica do calendário, a par da Rússia e do Azerbeijão. Por agora, não há nada no horizonte que nos diga que haja problemas, mas...
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