domingo, 3 de setembro de 2017

Formula 1 2017 - Ronda 13, Itália (Corrida)

Depois da confusão que foi a qualificação italiana, com o público a esperar duas horas para poder ver Lewis Hamilton a comemorar o seu recorde de 69 pole-positions (curioso número, diga-se de passagem) na história da Formula 1, no seu 201º Grande Prémio, o boletim meteorológico iria indicar que hoje, o tempo iria voltar ao normal, sendo mais um dia de verão na Lombardia italiana, naquele primeiro fim de semana de setembro.

Ver Hamilton na pole-position em casa da Ferrari foi algo bem interessante de se ver, e isso poderia passar a ideia de que o inglês poderia apanhar Vettel no comando do campeonato, e logo na "casa rossa", mas como a corrida iria ser em seco, era provável que por ali, ainda poderia haver dúvidas de um possível 1-2 dos Flechas de Prata.

Essas dúvidas foram apagadas nos primeiros metros da corrida. Como seria de esperar, Hamilton partiu imperial e Valtteri Bottas chegou-se ao segundo posto em pouco mais de três voltas, depois de passar Esteban Ocon e Lance Stroll, enquanto que Sebastian Vettel também escalava algumas posições para chegar ao terceiro posto, na oitava volta. Atrás, Max Verstappen começava ali a sua atribulada corrida, tocando em Felipe Massa e acabando com um furo ao pé da Variante Roggia, caindo para o fundo do pelotão. Os comissários depois disseram que não passava de um mero incidente de corrida, mas o holandês perdeu tempo até chegar às boxes e trocar de pneus.

Por essa altura, os Mercedes já estavam longe do pelotão e parecia que as coisas já estariam resolvidas por ali. Ocon era agora quarto, seguido por Stroll, enquanto que na volta 10, Hulkenberg ia às boxes, para trocar de pneus. A partir dali, as trocas de pneus foram calmas, com um ou outro problema ali, mas atrás, Fernando Alonso sofreu uma penalização de cinco segundos por causa de manobras sobre Joylon Palmer.

Kimi Raikkonen teve problemas para apanhar e passar Esteban Ocon, ao que conseguiu na volta 25, para ser quinto, mas por esta altura, apenas os cinco primeiros é que não tinham trocado de pneus, usando a estratégia de uma só paragem nas boxes. E isso deu grande vantagem para Daniel Ricciardo, que por causa disso, era agora quarto classificado.

Mas para aquelas bandas, estava tudo resolvido, pois as disputas da corrida aconteciam entre Lance Stroll e Esteban Ocon, para o sexto posto. Kimi Raikkonen teve dificuldades para passar toda aquela gente, mas o canadiano da Williams estava com mais dificuldade de apanhá-lo.

Vettel parou na volta 31, duas voltas depois, foi Hamilton a fazer a mesma coisa, seguido por Perez. Bottas parou na volta 34, ao mesmo tempo que Max Verstappen passava facilmente Fernando Alonso, mostrando que tinha mais 160 cavalos do que o espanhol... ao mesmo tempo que Stoffel Vandoorne abandonava nas boxes. Ricciardo foi o último dos da frente a parar, na volta 38.

Na frente, ficou tudo como se esperaria. Os Mercedes faziam a sua corrida, Ricciardo chegou ao melhor resultado possível, e a luta era pelo sexto posto, entre Esteban Ocon e os Williams, com Lance Stroll e Felipe Massa. Na volta 43, o australiano conseguiu passar por Raikkonen e ficou com o quarto posto, após uma ultrapassagem muito boa na travagem para a primeira chicane.

No final, os três primeiros, como todos esperavam: Hamilton não só vencia, como agora conseguia passar Vettel no campeonato, ficando três pontos à frente do alemão da Ferrari, que acabava na terceira posição. Ricciardo foi o quarto, e no final, Massa até tentou passar Stroll para ficar com o sétimo lugar. Não conseguiu, e as posições ficaram como estavam durante a corrida, com o canadiano a ser o melhor dos Williams. E Max Verstappen fechou os pontos nesta corrida italiana.

Acabaram as corridas na Europa (mas Monza dá sempre espectáculo, diga-se de passagem), agora é o começo da longa viagem pela Ásia e Américas, para decidir o campeonato.

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