Hayden Paddon não vai correr no Rali da Catalunha, substituido por Andreas Mikkelsen, e isso fez com que a sua participação em 2018 ficasse em dúvida, apesar de estar a ter um 2017 razoável, com um segundo lugar no Rali da Polónia como melhor resultado.
A grande razão pelo qual o neozelandês de 30 anos esteja a ser "colocado de lado" tem a ver com o que aconteceu no inicio do ano, em Monte Carlo. Nessa altura, na primeira etapa, ele atropelou um espectador - que não deveria estar no local do acidente, note-se - e acabou por resultar na morte deste. Segundo Michel Nandan, ele afirmou que Paddon ainda estava afetado pelo acidente, que se reflete instintivamente na sua mente, quando tira o pé do acelerador e coloca na do travão antes do momento ideal.
“É claro que estou desapontado com esta decisão, mas aceito que temos tido um mau ano (por muitas razões) e esta é a realidade nua e crua do desporto profissional. Mas não vamos desistir, temos contrato para 2018 e temos mais alguns ralis este ano para mostrar do que somos capazes. Esta situação só me vai fazer ‘reacender o fogo’ e não vou deixar que 20 anos de trabalho árduo, lágrimas, e muitos sacrifícios, meus e de pessoas à minha volta tenham sido em vão devido a algumas más provas” escreveu Paddon no mural da sua rede social Facebook.
Paddon irá voltar ao volante nos ralis de Gales e Austrália, ao lado de Dani Sordo, Thierry Neuville e Andreas Mikklelsen, numa frente que serve para tentar alcançar os títulos mundiais de pilotos de construtores para a marca coreana.
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