Ano Novo, temporada nova... e tudo parece estar na mesma. É verdade que a estética dos carros de Formula 1 se alterou por causa da introdução do Halo, do qual muitos reclamam, desejando regressar a um passado que só existe na cabeça deles. Mas em terços de performance, parece que a nova temporada mostra a velha hierarquia: Mercedes, Ferrari, Red Bull.
Mas a primeira coisa que se vê no fim de semana automobilístico é a qualificação, porque os treinos livres servem para dar uso aos pneus, arranjar as melhores afinações e de vez em quando, dar quilómetros aos terceiros pilotos, quando eles andam por ali.
Havia esperanças de que a qualificação fosse muito molhada, para baralhar e voltar a dar, mas à hora dela começar, a pista estava suficientemente seca para que os pilotos corressem com pneus ultramacios. E a qualificação começou de forma equilibrada, com Hamilton sempre na frente, mas Raikkonen andou melhor do que Vettel e não estava muito distante. E até no final da Q1, Vettel deu um ar da sua graça quando marcou 1.21,944, pouco mais de um centésimo na frente do inglês da Mercedes. O que surpreendeu muita gente, que esperava um maior... desequilibro.
Atrás, os que ficaram de fora eram aqueles do qual se esperava um pouco. Os Toro Rosso de Pierre Gasly e Brendon Hartley, os Sauber-Alfa de Charles Leclerc e Marcus Ericsson e o Williams de Serguey Sirotkin.
Para o Q2, as coisas nem foram muito diferentes, mas o que mostrou mais foi o pelotão do meio bem equilibrado, e as tendências que se desenhavam desde os testes de pré-temporada: os Force India ficavam para trás, em detrimento da Haas, que metia os seus pilotos na Q3, enquanto que a McLaren mostrou que o seu salto era modesto, não sendo capaz de entrar na parte final da qualificação, embora a sua prestação geral tenha sido melhor do que no ano passado. Alonso esteve à beira de entrar, e Vandoorne ficou um pouco atrás.
E foi a Q3 que deu alguma coisa. Pois foi ali que aconteceu a primeira grande perturbação do fim de semana, quando Valteri Bottas bateu forte no muro e teve de trocar de caixa de velocidades, acabando por ser punido com cinco posições na grelha de partida. A bandeira vermelha foi mostrada para recolher os destroços do carro, e no final, desiludido por aquilo que tinha acontecido, Bottas exprimiu a sua frustração:
“Ainda estava [a pista] um pouco molhada e perdi a traseira do carro”, começou por contar Bottas, entrevistado pela espanhola ‘Movistar+ F1’. “Aconteceu tão rápido que não pude fazer nada, simplesmente fui contra o muro e acabou. Temos um carro muito bom, muito rápido na classificação. Vai ser muito difícil amanhã, mas vamos com um espírito combativo para fazer o melhor possível”, prosseguiu.
“Claro que não foi a melhor forma de começar o ano. Eu estava a tentar e, quando você tenta ir ao limite, pode acontecer esse tipo de coisa. É uma pena, mas temos um bom carro e estou otimista. Meu companheiro é o pole, mas não vou desistir hoje. Amanhã vou fazer meu melhor e conseguir o máximo possível”, concluiu.
Mas depois dos minutos perdidos para retirar o carro da pista, a Q3 prosseguiu, com Hamilton determinado a fazer a pole-position. Uma volta perfeita fez com que fosse na frente dos Ferrari, mas quem ficou com o segundo posto não foi Sebastian Vettel, mas sim Kimi Raikkonen, pois o alemão cometeu um ligeiro erro e ficou no terceiro posto, tendo a seu lado o Red Bull de Max Verstappen. O 1.21,164 do piloto inglês assustou toda a gente, pois colocou os Ferrari a mais de seis décimos de segundo.
Hamilton, no final, tentou desdramatizar a situação: "Eu posso garantir que não temos um modo de festa [para a qualificação]. Eu usei o mesmo modo do Q2 ao final do Q3. Não havia nenhum botão ou algum outro modo que eu tenha usado", disse.
Atrás, algumas das coisas que se disseram na pré-temporada acabaram por ser confirmadas. Os Haas de Kevin Magnussen e Romain Grosjean ficaram com a terceira fila da grelha, a melhor performance coletiva de sempre da equipa americana, na frente de Nico Hulkenberg e de um penalizado Daniel Ricciardo, enquanto que Carlos Sainz Jr completava as performances de uma Renault que pretende subir na geral de construtores, mas tem de estar atento à McLaren, que mesmo sem entrar na Q3, está bem melhor do que no ano passado.
Contudo, com ou sem festa, Hamilton alcançou agora a sua 72ª pole-position da sua carreira, e parece que amanhã, na corrida, poderá ser um passeio para as Mercedes, e se calhar outro passeio para o "penta" do inglês, pensando mesmo o que a concorrência poderá fazer. Se isso se confirmar, parece que as faixas de campeão poderão ser já entregues...
Havia esperanças de que a qualificação fosse muito molhada, para baralhar e voltar a dar, mas à hora dela começar, a pista estava suficientemente seca para que os pilotos corressem com pneus ultramacios. E a qualificação começou de forma equilibrada, com Hamilton sempre na frente, mas Raikkonen andou melhor do que Vettel e não estava muito distante. E até no final da Q1, Vettel deu um ar da sua graça quando marcou 1.21,944, pouco mais de um centésimo na frente do inglês da Mercedes. O que surpreendeu muita gente, que esperava um maior... desequilibro.
Atrás, os que ficaram de fora eram aqueles do qual se esperava um pouco. Os Toro Rosso de Pierre Gasly e Brendon Hartley, os Sauber-Alfa de Charles Leclerc e Marcus Ericsson e o Williams de Serguey Sirotkin.
Para o Q2, as coisas nem foram muito diferentes, mas o que mostrou mais foi o pelotão do meio bem equilibrado, e as tendências que se desenhavam desde os testes de pré-temporada: os Force India ficavam para trás, em detrimento da Haas, que metia os seus pilotos na Q3, enquanto que a McLaren mostrou que o seu salto era modesto, não sendo capaz de entrar na parte final da qualificação, embora a sua prestação geral tenha sido melhor do que no ano passado. Alonso esteve à beira de entrar, e Vandoorne ficou um pouco atrás.
E foi a Q3 que deu alguma coisa. Pois foi ali que aconteceu a primeira grande perturbação do fim de semana, quando Valteri Bottas bateu forte no muro e teve de trocar de caixa de velocidades, acabando por ser punido com cinco posições na grelha de partida. A bandeira vermelha foi mostrada para recolher os destroços do carro, e no final, desiludido por aquilo que tinha acontecido, Bottas exprimiu a sua frustração:
“Ainda estava [a pista] um pouco molhada e perdi a traseira do carro”, começou por contar Bottas, entrevistado pela espanhola ‘Movistar+ F1’. “Aconteceu tão rápido que não pude fazer nada, simplesmente fui contra o muro e acabou. Temos um carro muito bom, muito rápido na classificação. Vai ser muito difícil amanhã, mas vamos com um espírito combativo para fazer o melhor possível”, prosseguiu.
“Claro que não foi a melhor forma de começar o ano. Eu estava a tentar e, quando você tenta ir ao limite, pode acontecer esse tipo de coisa. É uma pena, mas temos um bom carro e estou otimista. Meu companheiro é o pole, mas não vou desistir hoje. Amanhã vou fazer meu melhor e conseguir o máximo possível”, concluiu.
Mas depois dos minutos perdidos para retirar o carro da pista, a Q3 prosseguiu, com Hamilton determinado a fazer a pole-position. Uma volta perfeita fez com que fosse na frente dos Ferrari, mas quem ficou com o segundo posto não foi Sebastian Vettel, mas sim Kimi Raikkonen, pois o alemão cometeu um ligeiro erro e ficou no terceiro posto, tendo a seu lado o Red Bull de Max Verstappen. O 1.21,164 do piloto inglês assustou toda a gente, pois colocou os Ferrari a mais de seis décimos de segundo.
Hamilton, no final, tentou desdramatizar a situação: "Eu posso garantir que não temos um modo de festa [para a qualificação]. Eu usei o mesmo modo do Q2 ao final do Q3. Não havia nenhum botão ou algum outro modo que eu tenha usado", disse.
Atrás, algumas das coisas que se disseram na pré-temporada acabaram por ser confirmadas. Os Haas de Kevin Magnussen e Romain Grosjean ficaram com a terceira fila da grelha, a melhor performance coletiva de sempre da equipa americana, na frente de Nico Hulkenberg e de um penalizado Daniel Ricciardo, enquanto que Carlos Sainz Jr completava as performances de uma Renault que pretende subir na geral de construtores, mas tem de estar atento à McLaren, que mesmo sem entrar na Q3, está bem melhor do que no ano passado.
Contudo, com ou sem festa, Hamilton alcançou agora a sua 72ª pole-position da sua carreira, e parece que amanhã, na corrida, poderá ser um passeio para as Mercedes, e se calhar outro passeio para o "penta" do inglês, pensando mesmo o que a concorrência poderá fazer. Se isso se confirmar, parece que as faixas de campeão poderão ser já entregues...
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