Jean-Eric Vergne tornou-se esta noite no novo campeão do mundo ao terminar a primeira corrida de Nova Iorque no quinto posto, numa prova vencida por Lucas di Grassi. No dia nacional de França, o piloto da Techeetah aproveitou bem o facto de largar no fundo da grelha para fazer uma prova de recuperação, conseguindo passar o seu maior rival, Sam Bird, que foi apenas nono classificado.
Já António Félix da Costa ficou à beira dos pontos, tendo acabado na 11ª posição. Contudo, esta corrida ficou marcada pelo acidente de Alex Lynn, que causou a entrada do Safety Car, encurtando a corrida em duas voltas.
A partida começou com Buemi a largar bem, mas Evans, que estava a seu lado, não avançou mais que alguns metros para depois parar de vez. Atrás, Jerome D'Ambrosio sofreu um toque com José Maria Lopez, o seu companheiro de equipa, e quebrou a sua asa dianteira. Atrás, Lotterer e Bird passavam alguns pilotos para subir na classificação, enquanto Buemi mantinha a liderança com Abt e Piquet atrás. E Vergne mantinha-se no último posto.
Com o passar das voltas, os Audi eram os carros mais eficientes, passando alguns carros. No final da sexta volta, Di Grassi era sexto, e não estava longe de Prost. E quase ao mesmo tempo, Daniel Abt conseguiu passar Buemi para ficar com a liderança da corrida. Na volta seguinte, Tom Dillman passou Nelson Piquet Jr para ser terceiro e na volta dez, André Lotterer chegava aos pontos, depois de passar os Virgin de Bird e Lynn.
Nessa altura, Lotterer começou a fazer a sua parte, de bloquear os Virgin para permitir a aproximação de Vergne, que era já 12º - depois de passar Rosenqvist e Félix da Costa - mas queria ficar mais perto da concorrência para os poder ultrapassar.
Por esta altura, Di Grassi aproximava-se do Venturi de Tom Dillmann para ver se conseguia chegar ao pódio, e já na volta 14, Vergne passava Bird, apesar de ambos ainda não estarem a pontuar. Duas voltas depois, o brasileiro ficou com o terceiro posto, ao mesmo tempo que Bird passava Vergne e o deixava de fora dos pontos. Di Grassi foi atrás de Buemi para ver se ficava com o segundo posto, mas já havia alguma vantagem.
Perto da troca de carros, Buemi já tinha sido passado por Di Grassi, Vergne já estava na frente de Bird e nos pontos, no sétimo posto, e Lotterer era já sexto. Nesta altura, Vergne já tinha os pontos suficientes para comemorar já o campeonato. Bird só chegou aos pontos na volta 22.
Na volta 23, todos entraram nas boxes para trocar de carros. Os três primeiros mantiveram as posições, com o Mahindra de Rosenqvist e o Jaguar de Piquet parados durante algum tempo na saída das boxes. O piloto brasileiro andou alguns metros até parar de vez. Os Techeetah aproveitaram bem para voltarem à pista no quinto e sexto posto, enquanto Bird era nono. Uma volta depois, Di Grassi passou Abt e era o novo líder da corrida, consolidando os dois primeiros lugares aos carros da Audi.
Na volta 30, Vergne passou Lotterer e era quinto. Com Bird ainda a ser nono e longe de apanhar concorrência, isto fazia com que o piloto francês era cada vez mais campeão. Tudo andava normalmente até à volta 35, quando Alex Lynn perdeu o controlo do seu carro e bateu de traseira, acabando por destruir o carro. O Safety Car acabou por ser inevitável e todos os pilotos se juntaram.
Contudo, com a quantidade de destroços a serem limpos, e com o tempo a chegar ao seu limite, a corrida voltou a três minutos do tempo limite. Ali, Di Grassi foi-se embora e apesar das tentativas de ultrapassagem de muitos pilotos, não houve grandes mudanças na geral.
No campeonato, Vergne já era campeão e Bird tem agora uma vantagem de 15 pontos sobre Lucas di Grassi, logo, o segundo lugar também está em jogo para o piloto inglês da Virgin. Amanhã é a última corrida da temporada da Formula E.
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