Primeiro, ouvi isto de um amigo meu. Depois, ouvi isto no video de um dos canais do Youtube que ando a seguir, o Transport Evolved. E depois, fui à procura do artigo do Jalopnik do qual originou toda esta coisa.
O incidente aconteceu na semana do Natal na localidade de Hickory, na Carolina do Norte, e a tensão foi resolvida com a intervenção dos empregados de uma "fast-food" nas imediações, onde os donos das pickups retiraram-se sem alarido. Por agora, foi um mero bloqueio, mas sei que passar disso para vandalizar os Superchargers vai um pequeno passo. Ou então, tentar encostar à berma donos de Teslas só porque não os gostam de ver na estrada. E isso já é perigoso.
Depois de ver o video e ler o artigo, fiquei com alguns sentimentos sobre estas atitudes. A revolta passou-me logo, porque logo a seguir pensei nas inseguranças que esta gente tem, por baixo de toda esta basófia. E esta discussão, especialmente nos Estados Unidos, faz lembrar muito a discussão das armas de fogo. Só que a diferença entre um e outro é que as armas estão inscritas na lei - a famosa Segunda Emenda - e deitar fumo fora, não. Se calhar, o mais indicado seria a luta de anos pelo tabaco, que muitos defendiam não fazer mal à saúde das pessoas, pois caso contrário, os fabricantes teriam de pagar milhares de milhões de dólares de indemnizações por trem matado centenas de milhares de fumadores ao longo de gerações.
Só que aqui não são as marcas que dizem o Diesel não polui. Pelo menos, não as americanas, porque o "Dieselgate" atingiu em particular as construtoras alemãs, depois de serem denunciadas pelo organismo americano das emissões poluentes, pois tinham mentido a eles, dizendo que cumpriam os regulamentos, quando acontecia o contrário.
Não. A maior parte deste "bullying" acontece por parte de pessoas que querem defender um estilo de vida que todos entendem ter os dias contados. Não ameaçam só aquilo que acreditaram por anos a fio, como aquilo do qual começaram por gozar, agora é uma ameaça. E sabem que no futuro, serão batidos. De uma certa forma, é contra-ataque do homem branco antes da derrota inevitável. E vivemos nesses tempos de "reação" dos que são contra, sabendo que serão derrotados a meio do caminho.
Creio que este incidente (ainda é) isolado, mas temo que, com o passar dos meses, quando os carros elétricos foram cada vez mais e quando as autoridades começarem a passar leis restringindo a circulação deste tipo de motores, como fizerem com os fumadores, proibindo-os de fumar em espaços fechados e os obrigaram a ir para fora dos edifícios e estarem sujeitos aos elementos, essas pessoas, quando começarem a ver que os seus carros de motor a combustão interna não poderem circular nos centros das cidades - preparem-se, já está a acontecer - irão protestar, armando-se em "neoludditas", ou seja, pessoas que, ameaçadas pela tecnologia, preferem destruir as máquinas do que adaptar-se à nova realidade.
De uma certa forma, isto poderemos ver cada vez mais no ano que aí vêm. Por agora, é mais "bullying" de pessoas que, como dizia um amigo meu, tem uma masculinidade insegura. Mas pensamos sempre no dia em que alguém, qualquer que seja o lado, pise o risco e isto vire um caso de policia. Eu sei que dentro de um ano, o Tesla Modelo 3 será o carro mais vendido nos Estados Unidos, e como sabem, outros modelos de carros - já vieram aqui o pickup Rivian, o primeiro elétrico - irão aparecer para ficar com uma fatia que cresce da noite para o dia. Já sabemos qual vai ser o desfecho, a história mostra exemplos a cada geração. Mas até lá, vai haver uma briga.
O incidente aconteceu na semana do Natal na localidade de Hickory, na Carolina do Norte, e a tensão foi resolvida com a intervenção dos empregados de uma "fast-food" nas imediações, onde os donos das pickups retiraram-se sem alarido. Por agora, foi um mero bloqueio, mas sei que passar disso para vandalizar os Superchargers vai um pequeno passo. Ou então, tentar encostar à berma donos de Teslas só porque não os gostam de ver na estrada. E isso já é perigoso.
Depois de ver o video e ler o artigo, fiquei com alguns sentimentos sobre estas atitudes. A revolta passou-me logo, porque logo a seguir pensei nas inseguranças que esta gente tem, por baixo de toda esta basófia. E esta discussão, especialmente nos Estados Unidos, faz lembrar muito a discussão das armas de fogo. Só que a diferença entre um e outro é que as armas estão inscritas na lei - a famosa Segunda Emenda - e deitar fumo fora, não. Se calhar, o mais indicado seria a luta de anos pelo tabaco, que muitos defendiam não fazer mal à saúde das pessoas, pois caso contrário, os fabricantes teriam de pagar milhares de milhões de dólares de indemnizações por trem matado centenas de milhares de fumadores ao longo de gerações.
Só que aqui não são as marcas que dizem o Diesel não polui. Pelo menos, não as americanas, porque o "Dieselgate" atingiu em particular as construtoras alemãs, depois de serem denunciadas pelo organismo americano das emissões poluentes, pois tinham mentido a eles, dizendo que cumpriam os regulamentos, quando acontecia o contrário.
Não. A maior parte deste "bullying" acontece por parte de pessoas que querem defender um estilo de vida que todos entendem ter os dias contados. Não ameaçam só aquilo que acreditaram por anos a fio, como aquilo do qual começaram por gozar, agora é uma ameaça. E sabem que no futuro, serão batidos. De uma certa forma, é contra-ataque do homem branco antes da derrota inevitável. E vivemos nesses tempos de "reação" dos que são contra, sabendo que serão derrotados a meio do caminho.
Creio que este incidente (ainda é) isolado, mas temo que, com o passar dos meses, quando os carros elétricos foram cada vez mais e quando as autoridades começarem a passar leis restringindo a circulação deste tipo de motores, como fizerem com os fumadores, proibindo-os de fumar em espaços fechados e os obrigaram a ir para fora dos edifícios e estarem sujeitos aos elementos, essas pessoas, quando começarem a ver que os seus carros de motor a combustão interna não poderem circular nos centros das cidades - preparem-se, já está a acontecer - irão protestar, armando-se em "neoludditas", ou seja, pessoas que, ameaçadas pela tecnologia, preferem destruir as máquinas do que adaptar-se à nova realidade.
De uma certa forma, isto poderemos ver cada vez mais no ano que aí vêm. Por agora, é mais "bullying" de pessoas que, como dizia um amigo meu, tem uma masculinidade insegura. Mas pensamos sempre no dia em que alguém, qualquer que seja o lado, pise o risco e isto vire um caso de policia. Eu sei que dentro de um ano, o Tesla Modelo 3 será o carro mais vendido nos Estados Unidos, e como sabem, outros modelos de carros - já vieram aqui o pickup Rivian, o primeiro elétrico - irão aparecer para ficar com uma fatia que cresce da noite para o dia. Já sabemos qual vai ser o desfecho, a história mostra exemplos a cada geração. Mas até lá, vai haver uma briga.
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