sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

No Nobres do Grid deste mês...

"Uma imagem no Facebook do João Carlos Costa, jornalista da Eurosport, e uma curta conversa com ele no inicio de dezembro, explicou-me a razão porque a colocou: o Projeto Bloodhound, onde se propunha bater o recorde de velocidade em terra e elevá-lo para os 1690 km/hora, tinha sido definitivamente cortado este final de semana, devido à falência do projeto. Segundo conta a BBC, dez anos depois de ter começado, terminou antecipadamente por causa de problemas de financiamento. E o protótipo está à venda por... 250 mil libras. O preço de um super-carro, se preferirem.

O pessoal queria fazer em 2019 e 2020 uma série de experiências num leito de um lago seco na África do Sul para ver se alcançavam esse número mágico, mas infelizmente, pelos vistos, vão se ficar pelas intenções. E em 2018, a estrutura do carro estava completa, mas faltava um elemento importante: financiamento. E sem ele, o projeto chegou ao fim... aparentemente, porque no momento em que se escreve estas linhas, um empresário do Yorkshire apareceu e ofereceu uma soma ainda não divulgada para asseguerar o financiamento do projeto, o suficiente para o colocar a funcionar para os ensaios e a tentativa de recorde.

Mas vamos começar pelo principio. Dez anos antes, a 23 de outubro de 2008, foi anunciado o Bloodhound SSC. Onze anos depois do recorde do mundo, em 1997, por Andy Green, a bordo do Thrust SSC, que bateu a barreira do som - 1228 km/hora no deserto do Mojave americano - iria acontecer nova tentativa, com uma maquina mais potente. A pessoa por trás do projeto era Richard Noble, que em 1983 bateu um recorde de velocidade e catorze anos depois esteve por trás do projeto Thrust SSC. E como nessa altura, Andy Green iria ser o seu piloto. (...)

O projeto Bloodhound SSC está há mais de dez anos a ser construido na Grã-Bretanha para tentar bater um recorde de velocidade absoluto. Mas o projeto anda com problemas de financiamento, e em dezembro, parecia que tinha sido cancelado de vez, antes de um milionário ter entrado em cena e arranjado o financiamento que necessitavam para os testes, que irão ser realizados no leito de um lago seco na África do Sul.

Contudo, este projeto surge numa altura em que uma subcategoria de velocidade está ao rubro: a do carro de produção mais veloz de sempre. Com Bugatti e Koeingssegg e construírem carros que vão acima dos 450 km/hora, a entrada em cena dos supercarros elétricos poderá faz com que essa velocidade seja ultrapassada, pois tem um melhor torque do que os carros com motor a combustão. Um exemplo é o Roadster de segunda geração da Tesla, que mesmo limitado, promete alcançar os 400 km/hora de velocidade máxima.

Tudo isso e muito mais, falo este mês no Nobres do Grid

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