O suíço Sebastien Buemi deu à Nissan a pole-position no ePrix de Berlim, a décima prova do campeonato de Formula E. Buemi foi melhor que o belga Stoffel Vandoorne, no carro da HWA, e o Audi de Lucas di Grassi. Quanto a António Félix da Costa, o piloto da BMW foi o sétimo na grelha, falhando por pouco a sua passagem para a SuperPole. Mas ficou na frente de Jean-Eric Vergne, o líder do campeonato.
Debaixo de um céu nublado, mas sem chuva, a qualificação começou muito cedo pela manhã com os do costume, no Grupo 1. Com Jean-Éric Vergne, André Lotterer, Robin Frijns, António Félix da Costa e Lucas Di Grassi, o primeiro a marcar tempo foi Vergne, o líder do campeonato, mas o melhor foi o brasileiro da Audi, fazendo 1.07,9, seguido por Vergne e Félix da Costa, este último com 1.08,013.
Robin Frijns fez uma volta um segundo mais lento, mas pior ficou André Lotterer, o atual segundo classificado na classificação, quando errou na sua volta de qualificação. Por causa disso, largará de último.
No Grupo 2, que tinha Mitch Evans, Jérome D'Ambrosio, Oliver Rowland, Daniel Abt e Sam Bird, o primeiro tempo, o de Rowland, não foi suficiente para superar os do primeiro grupo, com 1.08,119. Mitch Evans foi pior, com 1.08,3, e Sam Bird só conseguiu 1.08,182, logo, nenhum deles conseguiu incomodar o grupo anterior. D'Ambrosio e Abt não conseguiram fazer voltas melhores.
Para o terceiro grupo estavam Edoardo Mortara, Pascal Wehrlein, Sébastien Buemi, Stoffel Vandoorne, Alexander Sims e Felipe Massa. Aqui houve os primeiros tempos relevantes: primeiro Sims, que fez 1.07,728, e depois o belga da HWA fez melhor, fazendo 1.07,619 e liderava provisóriamente a classificação. Buemi conseguiu fazer o segundo melhor tempo, atrás de Vandoorne. Em contraste, os Venturi fizeram... dos piores tempos. Quer Mortara, quer Massa, não conseguiram mais que o 12º e 14º tempos provisórios, com o brasileiro a bater duas vezes no muro, mas prosseguiu. E Wehrlein fez um pouco melhor, mas não entrava na SuperPole.
Normalmente, poucos ligam ao último grupo, que tinha Max Günther, Gary Paffett, Oliver Turvey, Alex Lynn, José María López e Tom Dillmann. Mas em Berlim, as coisas foram diferentes. Paffett conseguiu o quarto melhor tempo e estava provisóriamente na SuperPole, com Alex Lynn a ficar logo atrás, também a entrar na última fase. Mas foram os únicos, pois de resto, nenhum deles lá se aproximou, todos na segunda metade da grelha.
Para a SuperPole, foram Vandoorne, Buemi, Sims, Paffett, Lynn e Di Grassi.
Na última fase, Di Grassi foi o primeiro a sair à pista e andou bem, fazendo 1.07,719, um bom tempo e candidato à pole. Alex Lynn foi a seguir, mas o seu tempo foi 13 centésimos mais lento que o brasileiro da Audi. Paffett foi o terceiro a sair e conseguiu meter um tempo entre Di Grassi e Lynn. Quando Sims entrou na pista para fazer o seu tempo, acabou por ser o pior, fazendo 1.08,017.
Buemi foi o penúltimo a ir à pista, e faz 1.07,295, o suficiente para fazer a pole-position com alguma margem. E Vandoorne, mesmo tentando, não conseguiu mais que o segundo melhor tempo. Assim sendo, o suíço iria largar do primeiro lugar na corrida berlinense.
A proa irá acontecer pelo meio-dia, hora de Lisboa.
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