Depois de um mês de férias - bem merecidas férias, diga-se - a Formula 1 começa agora a sua viagem anual a duas clássicas do campeonato, pensando já em 2020. Antes de começar as andanças pela pista belga, a Mercedes mostrou que ainda conta com Valtteri Bottas para a temporada que aí vêm, enquanto a Renault confirmou o regresso de Esteban Ocon para a categoria máxima do automobilismo, depois de estar a ver este ano as corridas da bancada VIP, como todos os outros. E ontem, a Racing Point anunciou que Sergio Perez iria ficar na equipa por mais três temporadas.
Nos treinos de ontem, a Ferrari, com Charles Leclerc e Sebastian Vettel ao volante, pareciam que estava em melhor forma que a Mercedes e Red Bull. que estreava Alexander Albon no lugar de Pierre Gasly, mas com o anglo-tailandês a cumprir uma penalização, parecia que em termos de grelha, não poderia fazer muita coisa aqui em Spa. E hoje de manhã, as coisas mantinham-se assim, com mais um evento para apimentar: a batida de Lewis Hamilton quando perdeu o controlo do seu carro na zona a seguir à Pouhon, danificando o lado esquerdo do carro.
Os mecânicos da Mercedes foram a correr para colocar tudo em ordem antes da qualificação, que poderia dar... no limite, caso contrário, ele largaria do último lugar da grelha de partida. E o carro ainda estava a ser reparado quando a qualificação começou, e muitos julgavam que não haveria tempo para marcar uma volta e partir do final da grelha. Contudo, pouco depois, o motor de Robert Kubica explodia e esse tempo... surgiu. Uma boa maneira de começar o dia.
Por essa altura, já Leclerc e Vettel marcavam os seus tempos, para ficar adiante da concorrência, com Bottas a fazer de Hamilton, até ele sair para a pista e fazer o necessário para rumar à Q2. E no final da Q1, Pierre Gasly, Carlos Sainz, Daniil Kvyat e George Russell faziam companhia a Robert Kubica. E depois, António Giovinazzi, que também teve problemas de motor, deixando o carro parar na descida para a Eau Rouge, fazendo com que os comissários mostrassem de novo a bandeira vermelha.
Para a Q2, as coisas começaram bem. Primeiro, o Alfa romeo de Kimi Raikkonen, que foi batido apenas pelo Red Bull de Max Verstappen, antes da Ferrari e Mercedes fazerem os seus tempos, mas apesar de Hamilton fazer 1.43,592, os carros vermelhos a serem melhores, com Leclerc a marcar 1.43,376, mais 130 centésimos que Sebastian Vettel. Mais tarde, o monegasco faz 1.42,938, e a mostrar que era o favorito à primeira linha.
Depois dos primeiros terem garantido a passagem para a parte final, a parte final foi mais renhida para os que queriam os restantes lugares, na habitual "dança das cadeiras". Os Renault de Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg conseguiram passar, acompanhando Kimi Raikkonen, e os Haas de Kevin Magnussen e Romain Grosjean estavam aflitos. No final, o dinamarquês passou, o francês não. Sergio Perez e Lance Stroll também estavam na mesma situação, com o mesmo resultado da Haas: o mexicano passou, o canadiano não.
Chegados à Q3, a parte mais interessante desta qualificação, parecia que, salvo alguma catástrofe, este seria um duelo entre "vermelhos", saber se Vettel atacaria um Leclerc que tinha dominado ao longo do fim de semana, como se fosse alguém emboscado, esperando pelo melhor momento para atacar. A coisa começou com um intenso tráfego e com os pilotos a quererem arranjar espaço... que Hamilton e Bottas quase chocaram!
Mas quando entraram no espírito das voltas, a primeira tentativa foi de Hamilton, com 1.43,282, antes de Leclerc fazer 1.42,644. Depois de uma paragem para trocar de pneus, o monegasco voltou a fez uma volta voadora: 1.42,519. Vettel aproximou-se, mas não o suficiente para o apanhar. Mas o segundo lugar estava garantido, com os Mercedes relegados para a segunda linha.
Amanhã é ver como se comportarão. A Ferrari poderá ter por fim o seu dia de 2019, que anda há muito à procura e não o encontra? E se conseguir, será Leclerc o vencedor ou Vettel quebrará precisamente um ano sem vitórias, pois foi em Spa o palco do seu último triunfo? Veremos...
Por essa altura, já Leclerc e Vettel marcavam os seus tempos, para ficar adiante da concorrência, com Bottas a fazer de Hamilton, até ele sair para a pista e fazer o necessário para rumar à Q2. E no final da Q1, Pierre Gasly, Carlos Sainz, Daniil Kvyat e George Russell faziam companhia a Robert Kubica. E depois, António Giovinazzi, que também teve problemas de motor, deixando o carro parar na descida para a Eau Rouge, fazendo com que os comissários mostrassem de novo a bandeira vermelha.
Para a Q2, as coisas começaram bem. Primeiro, o Alfa romeo de Kimi Raikkonen, que foi batido apenas pelo Red Bull de Max Verstappen, antes da Ferrari e Mercedes fazerem os seus tempos, mas apesar de Hamilton fazer 1.43,592, os carros vermelhos a serem melhores, com Leclerc a marcar 1.43,376, mais 130 centésimos que Sebastian Vettel. Mais tarde, o monegasco faz 1.42,938, e a mostrar que era o favorito à primeira linha.
Depois dos primeiros terem garantido a passagem para a parte final, a parte final foi mais renhida para os que queriam os restantes lugares, na habitual "dança das cadeiras". Os Renault de Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg conseguiram passar, acompanhando Kimi Raikkonen, e os Haas de Kevin Magnussen e Romain Grosjean estavam aflitos. No final, o dinamarquês passou, o francês não. Sergio Perez e Lance Stroll também estavam na mesma situação, com o mesmo resultado da Haas: o mexicano passou, o canadiano não.
Chegados à Q3, a parte mais interessante desta qualificação, parecia que, salvo alguma catástrofe, este seria um duelo entre "vermelhos", saber se Vettel atacaria um Leclerc que tinha dominado ao longo do fim de semana, como se fosse alguém emboscado, esperando pelo melhor momento para atacar. A coisa começou com um intenso tráfego e com os pilotos a quererem arranjar espaço... que Hamilton e Bottas quase chocaram!
Mas quando entraram no espírito das voltas, a primeira tentativa foi de Hamilton, com 1.43,282, antes de Leclerc fazer 1.42,644. Depois de uma paragem para trocar de pneus, o monegasco voltou a fez uma volta voadora: 1.42,519. Vettel aproximou-se, mas não o suficiente para o apanhar. Mas o segundo lugar estava garantido, com os Mercedes relegados para a segunda linha.
Amanhã é ver como se comportarão. A Ferrari poderá ter por fim o seu dia de 2019, que anda há muito à procura e não o encontra? E se conseguir, será Leclerc o vencedor ou Vettel quebrará precisamente um ano sem vitórias, pois foi em Spa o palco do seu último triunfo? Veremos...
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