Depois de ontem a FIA ter dito que o sistema de travões da Renault estar fora dos regulamentos, e em consequência, serem desclassificados, a marca do losango decidiu não recorrer da decisão. Apesar de chamar à desclassificação "desproporcionada e inconsistente com decisões anteriores", decidiram "não prolongar um debate estéril" por não ter "nada de novo para mostrar".
No comunicado oficial da marca, afirmaram o seguinte:
"Lamentamos a decisão dos Comissários e, em particular, a severidade da sanção aplicada. Na nossa opinião, a penalidade não é proporcional a qualquer benefício obtido pelos pilotos, principalmente quando utilizados no contexto de um sistema confirmado como totalmente legal e inovador", começou por dizer.
"Também é inconsistente com as sanções anteriores por violações semelhantes, como reconhecidas pelos Administradores em sua decisão, mas expressas sem argumentação adicional. No entanto, como não temos novas evidências para trazer além daquelas já produzidas para demonstrar a legalidade do nosso sistema, não desejamos investir mais tempo e esforço em um debate estéril em frente ao Tribunal Internacional de Apelação sobre a apreciação subjetiva, e, portanto, sanção, relacionada a um auxílio que reduz a carga de trabalho do piloto sem melhorar o desempenho do carro. Decidimos, portanto, não recorrer da decisão dos comissários", continuou.
"A Fórmula 1 sempre será uma arena para a busca incansável das menores oportunidades possíveis de vantagem competitiva. É o que sempre fizemos e continuaremos a fazer, embora com processos internos mais fortes antes que soluções inovadoras sejam colocadas no caminho certo", concluiu.
Recorde-se que Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg ficam ambos classificados nos pontos, respectivamente no sexto e décimo posto da geral. A contestação foi feita pela Racing Point, do qual a FIA deu-lhes razão, retirando-lhes os nove pontos que ganharam nessa corrida.
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