Agora já não há dúvidas: o tufão Hagibis irá alcançar a costa do Japão no fim de semana, afetando as realizações desportivas no sábado e domingo. Ou seja, não só o GP do Japão, em Suzuka, mas também os jogos do Mundial de Rugby que estão a ser jogados neste mesmo país.
Segundo dados da Agência Meteorológica Japonesa, o Hagibis poderá chegar ao grau 5, o máximo, e poderá ter rajadas de vento de até 240 km/hora. Eles classificam o tufão Hagibis como “o pior que o país enfrenta neste ano”. Já a NOAA, sigla inglesa para a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, classifica-o como "a tempestade mais forte da Terra no momento”.
Se no domingo, havia dúvidas sobre em que parte do Japão o tufão poderia afetar - havia chances de passar mais a sul, por Kyushu, rumo à Coreia, ou a Okinawa, a caminho de Taiwan e China Continental - agora, já se sabe que passará na costa de Honshu, a ilha principal do arquipélago nipónico, podendo tocar terra na zona de Tóquio entre sábado e domingo. Antes, passará pelo centro da ilha, na zona de Nagoya, e a provincia de Mie, onde se situa o circuito de Suzuka.
Por agora, a FIA afirmou que “está monitorizando cuidadosamente a situação climática da região e trabalhando em estreita colaboração com os organizadores do circuito, a Federação Japonesa e a Formula 1 para ver se alguma ação precisa ser tomada e se vai ser necessário alterar o cronograma”.
Em termos de Formula 1, por quatro vezes na sua história o seu fim de semana competitivo foi alterado à conta de fenómenos meteorológicos. Em 2004 e 2010, foram tufões que impediram a Formula 1 de ter uma qualificação no sábado, e em 2013, uma tempestade impediu o mesmo que acontecesse em Melbourne. Em 2014, outro tufão em Suzuka causou perturbações graves no Grande Prémio, o pior deles o acidente mortal de Jules Bianchi. No ano seguinte, a qualificação do GP dos Estados Unidos, em Austin, no Texas, foi interrompida devido à passagem do furacão Patricia pela zona.
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