Armindo Araújo aguentou neste domingo os ataques de Bruno Magalhães e José Pedro Fontes para acabar como vencedor do Rali de Castelo Branco, segunda prova do campeonato de Portugal de Ralis. Esta sua segunda vitória- triunfou uem Fafe, na estreia do seu Skoda Fabia R5 - o colocou cada vez mais na liderança do campeonato, e com a sua máquina nova, tornou-se no claro favorito ao título nacional pela sexta vez. No final, foram 7,3 segundos a diferença entre ele e Bruno Magalhães, no Hyundai I20 R5 da equipa oficial.
“Tal como na primeira prova, a minha equipa preparou-me um carro que me deu toda a confiança para lutar pela vitória. Fizemos um bom teste antes do rali, mas, não sabíamos como estaríamos posicionados em relação aos nossos adversários. Senti-me sempre bem com o Skoda e estamos muito contentes com este triunfo”, começou por comentar, na meta.
“À Escuderia, à FPAK pelo esforço que fizeram em manter o rali e a todas as equipas presentes e público, pelo civismo e comportamento exemplar, um tremendo obrigado”, concluiu.
Depois do duelo a três que acabamos por assistir no final do primeiro dia, no segundo dia, as provas começaram com as primeiras passagens por Semo-Salgueiral e Santo André das Tojeiras, e ali, Armindo passou ao ataque: vence a especial com 1,7 segundos sobre Ricardo Teodósio, enquanto Bruno Magalhães era terceiro, a 6,3. José Pedro Fontes atrasava-se, devido a um toque que fez quebrar um apoio da suspensão, perdendo 32,1 segundos e o terceiro posto para Teodósio.
“Num corte de curva tocámos em alguma coisa e o apoio da suspensão cedeu e senti de imediato que algo não estava bem. Conseguimos levar o carro até ao Parque de Assistência, com uma especial ainda por cumprir, e só ai foi possível voltar a ter o Citroën em condições”, contou o piloto da Citroen à Autosport portuguesa.
Na primeira passagem por Santo André das Tojeiras, foi Magalhães que tentou a sorte. Triunfou, com 0,1 segundos sobre Ricardo Teodósio, com Armindo em terceiro, a 2,7. José Pedro Fontes tinha mais problemas, foi penalizado e caia agora para a 12ª posição da geral.
Para a segunda passagem, Fontes foi o melhor, tentando redimir-se dos problemas da manhã, conseguindo 0,5 segundos de avanço sobre Armindo, que controlava os andamentos de Bruno Magalhães para poder chegar ao final no primeiro posto. O piloto da Hyundai foi terceiro, a 3,2, mas perdia 2,7 segundos para o piloto de Santo Tirso, mais sabido que o vice-campeão europeu de ralis.
Na classificativa final, Magalhães acabou por ganhar, com 2,1 segundos sobre José´Pedro Fontes, e 3,2 sobre Armindo Araújo, com Ricardo Teodósio apenas no quinto posto, a 9,5. Mas o lugar mais baixo do pódio estava assegurado para o piloto algarvio, graças aos problemas de Fontes, que ainda assim, chegou ao décimo lugar da geral, mas a 4.51 minutos...
“É óbvio que este resultado não é o que queríamos nem o que esperávamos, mas há ainda muito campeonato para disputar e sabemos que temos condições para voltar a brilhar. Agora há que olhar em frente e rumar à Madeira, dentro de cerca de um mês, onde temos nova batalha”, disse Fontes, no final da prova.
Agora, máquinas e pilotos preparam-se para o Rali da Madeira, dentro de um mês, também em asfalto.
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