A Formula E vai correr nas ruas do Mónaco no dia 8 de maio e por fim, irão usar o mesmo traçado da Formula 1. Depois de duas edições onde foi usada uma versão mais reduzida do circuito, agora, os carros da Gen2 irão andar em sítios como o gancho do Hotel Loews, o túnel, a chicane no Porto e a descida do Mirabeau, para além de outros sítios como Ste Devote, La Rascasse e a curva da Tabacaria.
Numa entrevista ao site The Race.com, Sebastien Buemi, vencedor no Mónaco em 2015 e 2017, falou que apesar das inevitáveis comparações, o que interessa é a mensagem que pretende passar com estes carros no traçado.
"É ótimo mostrar melhoras. E na próxima vez, seremos ainda mais rápidos com o Gen3. Hoje a Formula 1 é mais rápida do que nunca. Mas o espetáculo também não está muito melhor? Não sei se isso está necessariamente relacionado à velocidade do carro".
"Claro, queremos carros mais rápidos, mas isso é uma obrigação? Não sei. Acho que o que todos querem ver são corridas interessantes".
Jean Todt, presidente da FIA, e Albert Longo, o co-fundador e chefe da Fórmula E, comentaram as mudanças no icónico circuito e as vantagens para a categoria elétrica.
“Estou feliz de ver a Fórmula E de volta ao principado. É uma categoria que tem o ADN de competições em circuitos de rua e Mónaco é uma das pistas mais icónicas do mundo. É por isso que, junto com a Fórmula E e o Automóvel Clube de Mónaco, desenhando um traçado que atende as particularidades [da categoria]”, afirmou Todt.
“Ver a Fórmula E na versão longa de um dos mais históricos circuitos do mundo será outra marca para o campeonato. De muitas maneiras, essa pista foi feita para a Fórmula E. É um traçado veloz e estreito de rua, que vai nos dar muitas oportunidades de ultrapassagem e que os pilotos vão testar o controle da energia”, comentou o dirigente.
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