Mas por aqui estavam mais dois grandes rivais: a McLaren e a Williams, com os motores BMW melhorados e a performance do irmão mais novo de Michael, Ralf, bem como Juan Pablo Montoya, que tinha mostrado o seu cartão de visita na corrida anterior, em Interlagos, era agora o querido da Formula 1.
Mas no final da qualificação, nem a Ferrari, nem os Schumachers eram os melhores: David Coulthard, o vencedor da corrida anterior, no Brasil, era o "poleman" numa primeira fila totalmente dominada pelos carros cinzentos de Woking, pois Mika Hakkinen era o segundo. Ralf Schumacher era o terceiro, seguido pelo seu irmão, Michael, no seu Ferrari. Jarno Trulli era o quinto, no seu Jordan, com Rubens Barrichello a completar a terceira fila da grelha, no segundo Ferrari. Juan Pablo Montoya era sétimo, na frente do BAR-Honda de Olivier Panis, e a fechar o "top ten" estava o segundo Jordan de Heinz-Harald Frentzen e o Sauber de Kimi Raikkonen.
Com um dia de primavera à espera no domingo, a corrida começou com Ralf Schumacher a conseguir passar os McLaren e a ficar no comando no final da primeira volta. Coulthard era segundo, na frente de Hakkinen, Panis, Montoya e Barrichello, enquanto Michael Schumacher caiu para oitavo. Pouco depois, os Ferrari passaram o piloto da BAR, mas por esta altura, Ralf já estava bem na frente.
Na volta 20, Schumacher passava por destroços na pista e sofria um furo, atrasando-se e indo para as boxes para trocar. Mas as coisas ficaram tão más que quatro voltas depois, o alemão encostou de vez, ficando de fora, para desilusão dos fãs.
Com os pilotos da frente a parar entre as voltas 27 e 30, os da frente voltarem sem grandes alterações, com Ralf na frente de Coulthard, enquanto Barrichello tentava sair na frente de Hakkinen para ganhar tempo. Montoya era o terceiro, mas na volta 47, a sua segunda paragem foi um desastre, primeirom quando deixou cair o motor, e depois, na relargada, queimou a embraiagem e acabou por desistir.
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