Com um circuito urbano, de baixa velocidade e com máximo downforce, a qualificação ficou dominada com a aparição na sessão de treinos de quinta-feira de estranhos dispositivos aerodinâmicos para ajudar a manter o carro no solo, especialmente da parte da Jordan e da Arrows. Não eram bonitos de se ver, e a FIA cedo os ilegalizou.
No final da qualificação, David Coulthard conseguiu ser o melhor, com Michael Schumacher a seu lado, e a mesma coisa repetia-se na segunda linha, com Mika Hakkinen na frente de Rubens Barrichello. Ralf Schumacher, no seu Williams-BMW, e Eddie Irvine, no seu Jaguar-Cosworth, ficavam com a terceira fila, enquanto Juan Pablo Montoya e Jarno Trulli, no seu Jordan-Honda, eram respetivamente sétimo e oitavo. E a fechar o "top ten" estavam o BAR-Honda de Jacques Villeneuve e o Benetton-Renault de Giancarlo Fisichella.
Na décima volta, o escocês já tinha encostado na traseira do Arrows de Enrique Bernoldi, e ele não sabia, mas começava o seu pesadelo. Nas vinte voltas seguintes, ambos os pilotos batalharam por um mero lugar no fundo da grelha, sem possibilidade de pontuar, mas com o escocês a querer passar para não perder a chance de conectar com os da frente, estar atrás de alguém que não colaborava era extremamente frustrante.
E pior ainda: na volta 29, Schumacher, o líder, aproximava-se e poderia passar ambos, dando-lhes uma volta de avanço, o que fez. Ron Dennis chegou a ir à boxe da Arrows, reclamando daquilo que o seu piloto fazia, mas eles nada falaram ou fizeram para que deixassem o escocês passar.
Apenas na volta 45, quando o brasileiro teve de ir às boxes para reabastecer, é que Coulthard se livrou de vez do piloto da Arrows. Acelerou - chegava a fazer voltas 4,5 segundos mais velozes que anteriormente! - e com esse ritmo, conseguiu livrar-se de Bernoldi. Na frente, Schumacher ficava cada vez mais sozinho, especialmente depois de, na volta 15, Hakkinen se ter retirado com problemas na direção do seu carro.
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