A primeira hipótese é discutida desde meados de julho, com avanços e recuos neste sentido. Contudo, esta segunda-feira, a Autosport britânica avança que o Qatar está "quase" confirmado, e acontecerá em novembro, com substituto do GP da Austrália, que foi cancelado em meados de julho devido à pandemia.
Como é sabido, o circuito de Losail tem uma licença de Grau 1 e apesar de receber apenas a MotoGP, apesar de também já ter recebido o WTCC, nunca recebeu a Formula 1 por causa de um acordo implícito entre Bernie Ecclestone e a família real barenita, que decidiu, onde um recebe a competição, o outro não teria. Contudo, era um acordo verbal e não escrito, e com a saída de cena de Ecclestone e a entrada da Liberty Media, as negociações avançam nesse sentido. E com eles a quererem 23 corridas nesta temporada, dê por onde der, é provável que isso vá para a frente, e eventualmente com espectadores.
Caso aconteça, a Formula 1 terá quatro corridas no Médio Oriente, e serão o palco final do campeonato. Provavelmente, o calendario terá essa corrida a 21 de novembro, com a Arábia Saudita a 5 de dezembro e Abu Dhabi a 12.
Contudo, o Brasil, que já disse ter tudo pronto para receber a Foirmula 1 em Interlagos, já disse que quer no fim de semana de 12 a 14 de novembro, vésperas do feriado da República, a 15, para poder aproveitar melhor o potencial turistico da cidade. Contudo, isso faria que transformasse num "double stint", desconhecendo-se ainda se haverá uma semana de intervalo entre a Cidade do México e o Brasil. Isto porque, inicialmente, México e Brasil seriam em dois fins de semana seguidos, dando uma semana de intervalo para o que seria o GP da Austrália, que foi cancelado.
Ainda antes, a 3 de outubro, há o GP da Turquia, e essa corrida, no Istambul Park, ainda está em dúvida. Marcado originalmente para junho, em substituição do GP do Canadá, foi cancelado quando o Reino Unido colocou o país na lista vermelha para os viajantes. Remarcado para agora, apesar da situação estar melhor, ainda há dúvidas sobre a sua realização, porque a Turquia continua na lista vermelha do Reino Unido, e provavelmente esta semana poderá se decidir em termos definitivos sobre a sua realização.
Uma coisa é certa: muito provavelmente, até quinta-feira, haverá o anuncio do novo calendário.
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