E este ano, ainda por cima, começou com chuva. A primeira hora estava com a pista molhada, e foi mais do que suficiente para causar confusão. Um dos Glickenhaus bateu num dos Toyota... na primeira curva, e depois causou confusão. Fez lembrar a famosa frase onde as corridas nunca se ganham na primeira curva, mas muitas vezes se perdem por lá. E claro, o "baralhar a voltar a dar", com um LMP2 a andar entre os Hypercar, especialmente António Félix da Costa.
Os Toyota mostraram aquilo que esperava... até agora - escrevo isto no final da tarde - e os Glickenhaus também mostraram aquilo que esperava, excepto, talvez, o toque da primeira curva. Essa não estava à espera. Mas isso deu aos mais pequenos o seu dia. Ver, por exemplo, o LMP2 de António Félix da Costa a andar entre os da frente e com a melhor volta, confesso que não tem preço.
Mas agora que as coisas estão calmas, quero dizer que isto não é algo que costumamos ver. Esperamos um ano para isto. E quando acontece, vemos centenas de milhares de pessoas aglomeradas ao longo da pista, que vêm dos quatro cantos do mundo, apoiar os seus pilotos. Ficam nis acampamentos, passeiam nos parques, comem, bebem e convivem com outros aficionados, enquanto tiram algumas horas, metade de dia, a outra metade à noite, para ver os carros correrem. É que... sejamos honestos, ninguém na pista fica a ver carros a passarem por 24 horas seguidas!
Agora deixo de escrever. Vou voltar a sentar-me na frente da televisão e ver mais alguns momentos de Le Mans. Porque vale sempre a pena.
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