“Dizer adeus a um piloto nunca é fácil, especialmente no caso de Antonio, que faz parte da equipa há tanto tempo”, disse o diretor da equipa, Frederic Vasseur. “À medida que nos separamos, vamos acarinhando as memórias dos bons tempos e aprendendo lições dos maus momentos, sabendo que todos estes momentos nos fizeram crescer juntos como uma equipa. Desejamos a António o melhor para o seu futuro após a época de 2021: antes disso, ainda temos três corridas para alcançarmos juntos alguns bons resultados e terminarmos o ano com força”, concluiu.
Já Giovinazzi não deixou de dizer nas suas redes sociais o que pensava sobre o que se passou, afirmando que o dinheiro foi um fator importante.
“A Formula 1 é emoção, talento, carros, risco, velocidade. Mas quando o dinheiro manda, pode ser impiedoso. Acredito na surpresa de um resultado inesperado, de grandes ou pequenas vitórias alcançadas graças ao empenho de cada um.", afirmou na sua conta oficial no Instagram.
Já o piloto chinês de 22 anos não deixava de estar radiante pela sua chegada à Formula 1.
“Sonhei desde pequeno com uma escalada tão alta quanto possível num desporto pelo qual sou apaixonado e agora o sonho tornou-se realidade. É para mim um privilégio começar a minha carreira na Fórmula 1 com uma equipa icónica, uma equipa que introduziu tanto talento jovem na Fórmula 1 no passado. Agora o sonho é realidade.", começou por dizer no comunicado oficial.
"Sinto-me bem preparado para o imenso desafio da Fórmula 1, o auge do meu desporto, juntamente com um talento comprovado e de classe mundial de Valtteri Bottas. Gostaria de agradecer à equipa Alfa Romeo Racing Orlen por esta oportunidade. No próximo ano, o objetivo será aprender o mais possível e o mais rapidamente possível. Ser o primeiro piloto chinês de sempre na Fórmula 1 é um avanço para a história do desporto motorizado chinês. Sei que muitas esperanças recairão sobre mim e, como sempre, vou tomar isto como motivação para me tornar melhor e alcançar mais”, concluiu.~
Nascido a 30 de maio de 1999 em Xangai, começou a sua carreira nos monolugares em 2015 na Formula 4 italiana, antes de passar para a Formula 4 alemã, ambos pela Prema Racing. No ano seguinte, rumou para a Formula 3 europeia, onde pela Motorpark, foi 13º, com dois pódios. Continuou ali até 2018, de novo com a Prema, onde venceu duas corridas, indo em 2019 para a Formula 2. Agora na sua terceira temporada, é atualmente segundo classificado, com 142 pontos, tendo alcançado três vitórias.
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