sábado, 21 de maio de 2022

WRC 2022 - Rali de Portugal (Dia 2)


Kalle Rovanpera acabou o dia como o comandante deste rali de Portugal, concluídas que estão as especiais de hoje. O finlandês da Toyota, e atual líder do campeonato, tem agora uma vantagem de quatro segundos sobre Elfyn Evans, ambos já distantes de Katsuta Takamoto, terceiro a 1.37,6, todos em Toyotas. Dani Sordo é o quarto, não muito distante, a 1.52,2 da liderança.

Com sete especiais neste sábado, duas duplas passagens por Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, acabando o dia uma super-especial no Porto, o dia começou com Evans a triunfar bem cedinho, em Vieira do Minho, 1,3 segundos na frente de Rovanpera. "Foi muito bom. É escorregadio lá fora e há um bom equilíbrio entre empurrar demais e não o suficiente. Com a superfície sendo tão escorregadia, é difícil encontrar o equilíbrio.", disse o galês da Toyota. Gus Greensmith perdeu tempo e lugares - caiu para oitavo - devido a um furo. 


Depois, foi Rovanpera que triunfou na segunda especial do dia, com um avanço de 4,7 segundos sobre Evans e 10,2 sobre Takamoto, enquanto Ogier e Loeb, regressos em Rally2, tiveram problemas mecânicos e ficaram ainda mais atrasados.

Evans reagiu em Amarante, sendo o mais rápido, 4,6 segundos na frente de Ott Tanak, 8,2 sobre Rovanpera e 13,4 sobre Takamoto. O galês lá sobrevivia, mas sabia que estava a lidar com um rali complicado. "Não foi fácil. A areia era muito grossa em alguns lugares e era difícil conseguir tração. É tão difícil saber se você está indo bem ou não - você só precisa confiar no seu ritmo e partir daí."

A tarde começou com o ataque de Rovanpera, triunfando na segunda passagem por Vieira do Minho e ganhando 1,9 segundos sobre Evans, reduzindo a diferença entre ambos para 16,5 segundos. Greensmith atrasava-se ainda mais com uma roda destruída no seu Ford, enquanto Oliver Solberg tinha problemas na coluna de direção do seu Hyundai i20 Rally2. Mas na especial numero 15, a segunda passagem por Cabeceiras de Basto, as coisas ficaram piores para Evans, quando assistiu ao triunfo de Rovanpera e a diminuição da diferença para 9,9 segundos. O galês afirmava que tinha tudo controlado, mas a velocidade do finlandês era grande. 

E na segunda passagem por Amarante, a mudança: apesar de Thierry Neuville ter sido o melhor, 16,9 segundos na frente de Rovanpera, Evans perdeu 30,8 segundos para o líder, e em consequência, a liderança, uma especial marcada com alguma chuva. Craig Breen furou e perdeu quase meio minuto. 

"Com certeza, Kalle tem sido forte. Acho que tivemos o pior de tudo aqui e estava a chover muito para nós. Eu tive um momento muito próximo com uma árvore perto do início, o que não foi bom, então [aquilo] não ajudou.", disse  Evans.

"Isso soa bem. Realmente complicado com os pneus duros porque a etapa estava a ficar molhada no meio. Um dia sem problemas novamente, então podemos estar felizes.", reagiu o finlandês.


No final do dia, os pilotos deram espectáculo no Porto, onde um surpreendente irlandês, Josh McErlan, foi o melhor com o seu Hyundai i20 Rally2, mas entre os da frente, Rovanpera andou na frente de Evans, e o finlandês aumentou a liderança para 5,7 segundos.

O rali de Portugal termina amanhã com a realização das últimas cinco especiais. 

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