Contudo, gente do meio fala que a equipa irá tentar seriamente uma entrada na Formula 1, ao ponto de já ter um chassis em túnel de vento, o H26, na sede da Mercedes Applied Science, tendo ainda iniciado testes de intrusão e de colisão do chassis de acordo com o regulamento atual, que não será o usado a partir de 2026.
Mas a equipa liderada por Oliver Oakes está a arriscar muito, porque se todos os projetos forem tidos em conta, falamos de três equipas para dois lugares. E essa nem é a razão mais importante. Há outra, a do dinheiro. E nem é se tem ou não, é a sua proveniência. O Dubai nem é razão para algum alerta vermelho, mas as pessoas que estão à volta, sim.
Durante algum tempo, um dos acionistas da Hitech foi Dimytri Mazepin, pai do Nikita Mazepin, antigo piloto da Haas. Dimytri é um oligarca russo, um dos "reis na área petroquimica, a Uralchem, e tem ligações muito fortes a Vladimir Putin. Os Mazepin foram sancionados pela comunidade internacional depois da invasão ucraniana, em fevereiro do ano passado, mas antes disso, injetou muito dinheiro na Haas, para comprar o lugar ao seu filho. É sabido que ele poderá estar no Dubai, e esse lugar se tornou num porto de abrigo a todos os oligarcas para tentar escapar das sanções ocidentais. Logo, o facto do financiamento ser daí não é uma garantia total.
O projeto está a avançar, esperando que seja um dos aprovados. Contudo, os alertas vermelhos já lançados poderão colocar o projeto em perigo, a não ser que mostrem que está tudo em ordem.
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