Senna não obteve a pole - essa foi para Alain Prost - e Senna foi o terceiro, com Damon Hill a seu lado. Mas a corrida foi, como disse, definida pelos maus dias dos outros. Schumacher liderou de forma convincente por muito tempo, especialmente, depois da penalização de Prost, por ter feito falsa partida, e para piorar as coisas, quando saiu, deixou cair o motor abaixo!
Parecia que iriamos assistir à primeira vitória do alemão no Mónaco. Contudo, na volta 32, o sistema hidráulico do seu Benetton falhou no gancho do hotel, e acabou por parar o carro não muito longe dali. Eu fiquei com a certeza de que ele ia calmamente para a vitória, se não fosse esse problema. Senna herdou isso tudo e depois, foi-se embora, deixando Hill a 52 segundos, controlando tudo a seu favor. E pela sexta vez na sua carreira, e quinta seguida, o brasileiro comemorava no lugar mais alto do pódio, herdando o recorde de Graham Hill, na presença do filho.
O que não sabíamos é que iriamos ver algo que era exatamente igual a 1981: o triunfador da corrida desse ano morria precisamente na corrida anterior à edição seguinte do GP do Mónaco. Arrepiantemente, Senna foi igual a Gilles Villeneuve.
No final daquela corrida, Senna saia do Mónaco com cinco pontos de vantagem frente a Prost, 42 contra 37. Mas todos sabiam que era uma ilusão, a máquina da Williams era melhor. Mas Senna aproveitava todas as ocasiões para o superar. E até agora, não tinha falhado alguma.
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