Mas a corrida - que deu a Jochen Mass o seu primeiro pódio da sua carreira - ficou marcado por outros pequenos incidentes. Um deles foi o de limpar o asfalto de cacos de garrafas partidas, atirados por aqueles que estavam nas bancadas, esperando no calor pela corrida, e por causa disso, ela foi adiada por alguns minutos. E o Copersucar, que estreava ali o seu FD02, não largou de último e acabou na 13ª posição, a uma volta do vencedor.
Para Pace, "Môco" para os amigos, este foi um grande dia para ele, mas lutou para isso. O calor que se fazia sentir foi tal que se arrastou até ao pódio para receber o troféu e apreciar o champanhe do vencedor, mesmo ao lado do seu compatriota. E mesmo que tenha sido um triunfo "caído do céu" por causa da desistência de Jarier, ele, que estava na Formula 1 desde 1972, quando começou a correr com o March da Williams, este tinha sido um triunfo merecido, ainda por cima, alcançado em casa.
E ele, que tinha chegado à Brabham a meio de 1974, depois de meia temporada a sofrer pela Surtees, era o culminar dessa sua escolha. Chegado à equipa em julho, conseguiu duas voltas mais rápidas e um pódio no GP dos Estados Unidos, em Waktins Glen, mostrando que era um excelente piloto e finalmente tinha aproveitado a chance de ser alguém no automobilismo. E agora, em Interlagos... se os brasileiros comemoravam o facto de ter um dos seus a ganhar ali, para Pace, era o melhor dia da sua carreira. Até ali.


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