Há 35 anos atrás, as comemorações do bicampeonato por parte de Emerson Fittipaldi, no circuito americano de Watkins Glen, foram ensombradas pelo acidente mortal de um jovem piloto austríaco, que tentava seguir os passos de Jochen Rindt e de Niki Lauda, outro piloto em ascensão nessa altura. Hemuth Koinigg, o piloto que veio a morrer nesse dia, fazia apenas a sua terceira corrida, mas já tinha demonstrado algum talento naquela que tinha sido a sua temporada de estreia na Formula 1. Hoje falo da carreira competitiva que teve, antes de ser brutalmente interrompida há 35 anos.
Nascido a 6 de Novembro de 1948 em Viena, Koinigg teve uma infância confortável, e foi um dos muitos que se apaixonaram pelo automobilismo quando Jochen Rindt chegou à Formula 1. Assim sendo, comprou um Mini Cooper S pertencente a outro jovem aspirante ao automobilismo chamado Niki Lauda, mas os seus constantes despistes fizeram com que aparecesse outro problema: dinheiro. Arranjar apoios para continuar a sua carreira era difícil naqueles tempos, logo, tinha de demonstrar resultados para que as oportunidades surgissem. Em 1969, os resultados alcançados nas rampas e pistas do seu país atraíram a atenção de Helmut Marko, que o recomendou em 1970 à equipa McNamara, de Formula Vee.
Nessa equipa, Koinigg começou a aprender a correr em monolugares, e em 1971 passou para a equipa de Kurt Bergmann. A sua estrela, bem como a sua simpatia, passava a estar em alta na Europa Central (Áustria e Alemanha), e também foi correr em provas de Turismo e Sport-Protótipos, pela Alpina-BMW. Nesse ano, na Formula Vee, graças a um chassis Kaimann, construído artesanalmente numa garagem em Viena, terminou na terceira posição do campeonato, batendo entre outros o alemão Jochen Mass. Em 1972, contudo, a falta de dinheiro para progredir na carreira fez com que ficasse mais um ano na Formula Vee, onde terminou no segundo lugar, atrás do campeão do Lichtenstein, Manfred Schruti.
O ano de 1973 foi o seu melhor. Correndo nos Turismos alemães, ao volante de um Ford Capri, tem a sua primeira incursão nas 24 Horas de Le Mans, no mesmo modelo e inscrito pela Ford Motorwerke, em conjunto com o escocês Gerry Birrell e o francês Jean Vinatier, onde não chegaram ao fim. E na Formula Vee, finalmente vence o campeonato.
Com essa parte resolvida, resolve concentrar-se nos Sport-Protótipos, espreitando também a oportunidade de correr na Formula 1. Corre de novo as 24 Horas, com Schruti, e num Porsche 911 Carrera RSR Turbo da Martini Racing, onde desiste ao fim de oito horas devido a um incêndio. A meio do ano, já com 25 anos e casado com uma hospedeira do ar da Austrian Airlines que conhecera durante aquele ano, juntara dinheiro suficiente para comprar um lugar na Scuderia Finotto, que tinha um Brabham BT42, e estrear-se em casa na categoria máxima do automobilismo, tal como fizera Rindt dez anos antes, e também o agora consagrado Niki Lauda. Contudo, com um carro datado e pouca experiência neste tipo de carros ditaram o seu destino, não conseguindo a qualificação para a corrida.
Nascido a 6 de Novembro de 1948 em Viena, Koinigg teve uma infância confortável, e foi um dos muitos que se apaixonaram pelo automobilismo quando Jochen Rindt chegou à Formula 1. Assim sendo, comprou um Mini Cooper S pertencente a outro jovem aspirante ao automobilismo chamado Niki Lauda, mas os seus constantes despistes fizeram com que aparecesse outro problema: dinheiro. Arranjar apoios para continuar a sua carreira era difícil naqueles tempos, logo, tinha de demonstrar resultados para que as oportunidades surgissem. Em 1969, os resultados alcançados nas rampas e pistas do seu país atraíram a atenção de Helmut Marko, que o recomendou em 1970 à equipa McNamara, de Formula Vee.
Nessa equipa, Koinigg começou a aprender a correr em monolugares, e em 1971 passou para a equipa de Kurt Bergmann. A sua estrela, bem como a sua simpatia, passava a estar em alta na Europa Central (Áustria e Alemanha), e também foi correr em provas de Turismo e Sport-Protótipos, pela Alpina-BMW. Nesse ano, na Formula Vee, graças a um chassis Kaimann, construído artesanalmente numa garagem em Viena, terminou na terceira posição do campeonato, batendo entre outros o alemão Jochen Mass. Em 1972, contudo, a falta de dinheiro para progredir na carreira fez com que ficasse mais um ano na Formula Vee, onde terminou no segundo lugar, atrás do campeão do Lichtenstein, Manfred Schruti.
O ano de 1973 foi o seu melhor. Correndo nos Turismos alemães, ao volante de um Ford Capri, tem a sua primeira incursão nas 24 Horas de Le Mans, no mesmo modelo e inscrito pela Ford Motorwerke, em conjunto com o escocês Gerry Birrell e o francês Jean Vinatier, onde não chegaram ao fim. E na Formula Vee, finalmente vence o campeonato.
Com essa parte resolvida, resolve concentrar-se nos Sport-Protótipos, espreitando também a oportunidade de correr na Formula 1. Corre de novo as 24 Horas, com Schruti, e num Porsche 911 Carrera RSR Turbo da Martini Racing, onde desiste ao fim de oito horas devido a um incêndio. A meio do ano, já com 25 anos e casado com uma hospedeira do ar da Austrian Airlines que conhecera durante aquele ano, juntara dinheiro suficiente para comprar um lugar na Scuderia Finotto, que tinha um Brabham BT42, e estrear-se em casa na categoria máxima do automobilismo, tal como fizera Rindt dez anos antes, e também o agora consagrado Niki Lauda. Contudo, com um carro datado e pouca experiência neste tipo de carros ditaram o seu destino, não conseguindo a qualificação para a corrida.
Contudo, Koinigg não desistiu e tentou a sua sorte no final do ano, quando arranjou dinheiro para correr as duas últimas corridas do ano pela Surtees, nessa altura uma equipa onde tinha demasiados carros para o dinheiro que necessitaria para os manter. E depois da saída de Jochen Mass, o caos era a palavra de ordem naquela equipa, e Koinigg era um piloto conveniente. Em Mosport, as coisas correram bem para ele, onde conseguiu qualificar-se na 22ª posição (penúltima fila da grelha) e fez uma corrida sem sobressaltos, terminando-a na 10ª posição.
Este resultado deixou algumas boas impressões, e Koinigg esperava melhorar paulatinamente as suas performances na corrida seguinte, em Watkins Glen. Agora com um lugar garantido na equipa oficial, esperava que, se fizesse melhor resultado, as perspectivas de uma temporada completa em 1975 se abririam, e acabasse seguindo o mesmo rumo do seu compatriota Lauda. Numa grelha onde se qualificavam 26 pilotos, Koinigg foi 23º qualificado, melhor do que o seu companheiro, o francês José Dolhem (meio-irmão de Didier Pironi). Na corrida, esperava repetir o mesmo resultado do que em Mosport. Mas as coisas não foram assim…
Partindo bem, as primeiras nove voltas decorreram sem incidentes para o piloto da Surtees. Contudo, na décima volta, o carro sofre um furo lento perto do gancho, uma zona lenta do circuito, e Koinigg bateu nos rails a toda a velocidade. Sendo aquele um rail duplo, o de baixo cedeu com o impacto, mas o de cima não, fazendo com que o Surtees passasse por baixo dela, decapitando o infeliz piloto austríaco. Tinha 25 anos, e morria exactamente um ano depois de Francois Cevért ter o seu acidente fatal.
A sua carreira na Formula 1: Três Grandes Prémios, numa temporada (1974), zero pontos.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/drv-koihel.html
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