quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Triste, mas real

Todos sabem da história de Ronnie Peterson, um dos mais talentosos pilotos da sua geração, que nunca ganhou um título mundial, mas que a sua rapidez inata (que escondia outros defeitos, como a sua incapacidade de afinar carros, por exemplo), que foi vice-campeão do mundo por duas vezes e que morreu num acidente na partida do GP de Itália de 1978. Sabia-se também que desde meados de 2008 que existia um museu dedicado em sua memória na sua cidade natal, Örebro, e era uma das atracções da cidade.



Contudo, o site Pitpass fala esta semana que o Museu fechou no final do mês passado, apesar de ter tido mais de 14 mil visitas desde a sua inauguração. A razão: desinteresse das autoridades locais em apoiar o projecto, que vivia até então de fundos privados. "Tivemos mais de 14 mil visitas, que geraram receitas a rondar as 1.8 milhões de coroas suecas. O apoio das autoridades locias foi de zero", afirmou Joakim Thedin, o presidente da Ronnie Peterson Museum Associtation ao site.



"As autoridades locais não compreendem como é que o Ronnie é admirado um pouco por todo o mundo. É por causa dele que Örebro é referido em revistas e livros. Tivemos visitantes de vários lugares do mundo, como o Brasil, Itália, Estados Unidos, Alemanha e Grã-Bretanha, bem como vários suecos, que geraram receitas para a cidade e a colocaram no mapa", prosseguiu.



Apesar do site continuar a funcionar, a associação pensa em novas soluções, que podem passar por colocar o museu noutra cidade, ou então de fazer uma exposição móvel, para ser mostrada em vários sitios, como no "paddock" de provas como o Swedish Touring Car Championship, ou noutros festivais, como o Goodwood Festival of Speed.


Uma coisa é certa: nem sempre há pessoas que respeitam a memória do automobilismo. Mesmo em países ditos "avançados", como na nordica Suécia...

3 comentários:

Daniel Médici disse...

Muito estranho as autoridades locais não investirem na memória de Ronnie Peterson. Será o automobilismo não mais muito bem quisto por lá? Lamentável, de qq forma.

Anónimo disse...

Pois é...

Acho que o Médici tem certa razão, afinal há quantos anos não vemos um piloto sueco na F-1?

Bem ou mal, especialmente entre os anos 60 e 70, sempre havia um lá pra incomodar. Bonnier, Peterson, Nilsson, etc. A escola do automobilismo sueco, tão cara a nós pela lembrança de Peterson, parece ter desaparecido.

Daí o desinteresse de todos no museu de um dos maiores pilotos da história da F-1.

Uma pena, mesmo.

Marcos Antonio disse...

é , pelo visto lá nã Suécia não se tem memória. Ou Não o respeitam por ele não ter um título mundial...