A lenda do automobilismo britânico Stirling Moss, actualmente com 80 anos, e apesar do acidente que teve recentemente em sua casa, ainda está suficientemente lúcido para analisar o inicio da temporada de 2010 de Formula 1. Na sua coluna do site americano ESPN, escreveu sobre a liderança de Jenson Button e das dificuldades de Michael Schumacher no seu regresso à competição, após três anos de ausência.
"Muita gente diz que [Schumacher está com problemas] porque esteve três anos fora das pistas, mas vou reforçar aquilo que disse no início da época: até agora, ele nunca teve um companheiro de equipa verdadeiramente competitivo. Os seus sete títulos mundiais são, para mim, enganadores, e penso que estamos a ter a prova agora contra o Rosberg. Além disso, não tenho a certeza que ele esteja a levar a Formula 1 tão a sério como antes. É preciso um impulso para lá estar, não se pode fazer aquilo por divertimento e penso que Schumacher já não tem esse impulso", afirmou.
"Para vencer é preciso acreditar que não há mais ninguém que nos consiga vencer e, francamente, penso que ele não está nesse estado mental. Parece que este ano é apenas uma parte do seu afastamento e não uma extensão da sua carreira", adicionou.
Quanto a Jenson Button, Moss afirma que ele venceu as duas corridas, em Melbourne e Xangai, porque tomou a decisão certa no momento certo. "A história em Xangai, tal como em Melbourne, foi toda à volta de Jenson Button. Venceu ambas as corridas e fê-lo porque tomou a decisão certa. Ele venceu porque usou a cabeça e mostrou que trabalha ao mais alto nível dentro do carro. Até agora, nesta temporada, tenho dito que o Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Sebastian Vettel têm sido os melhores pilotos, mas agora estou contente por dizer que o Jenson juntou-se a eles", comentou.
"Olhando para a dupla da McLaren, o mais excitante é sem dúvida Hamilton mas é o Jenson que calmamente faz o trabalho. Quando ele foi para a McLaren no Inverno, eu disse-lhe 'Meteste-te na boca do lobo', ao que ele respondeu calmamente 'Vai ser interessante'. E penso que é interessante porque o Hamilton mostrou imenso talento em recuperar pelo pelotão, mas o Button bateu-o em qualificação e marcou mais pontos. A diferença é que Button está a pensar correctamente", considerou o veterano britânico.
Em relação à Ferrari, Moss considera que a cordialidade que existe actualmente na McLaren já está mais ténue, depois do incidente entre os dois pilotos na entrada das boxes.
"Alonso fez uma manobra atrevida sobre o Felipe Massa para assegurar que era o primeiro nas boxes para ter pneus novos. Acima de tudo, aquilo mostrou o carácter de Alonso, o tipo de homem que é: ele é um piloto. E não digo que isso seja mau porque eu teria feito o mesmo se estivesse naquela situação. Mas, se eu estivesse no lugar de Massa, que enfrenta dúvidas em relação ao seu futuro com rumores de que pode ser substituído por Robert Kubica em 2011, eu estaria ansioso por mostrar à equipa aquilo que era feito. Se a Ferrari estiver a considerar Kubica, Massa tem de convencer os responsáveis de que estão a cometer um erro e se isso significar ser duro com Alonso então que assim seja", concluiu.
"Muita gente diz que [Schumacher está com problemas] porque esteve três anos fora das pistas, mas vou reforçar aquilo que disse no início da época: até agora, ele nunca teve um companheiro de equipa verdadeiramente competitivo. Os seus sete títulos mundiais são, para mim, enganadores, e penso que estamos a ter a prova agora contra o Rosberg. Além disso, não tenho a certeza que ele esteja a levar a Formula 1 tão a sério como antes. É preciso um impulso para lá estar, não se pode fazer aquilo por divertimento e penso que Schumacher já não tem esse impulso", afirmou.
"Para vencer é preciso acreditar que não há mais ninguém que nos consiga vencer e, francamente, penso que ele não está nesse estado mental. Parece que este ano é apenas uma parte do seu afastamento e não uma extensão da sua carreira", adicionou.
Quanto a Jenson Button, Moss afirma que ele venceu as duas corridas, em Melbourne e Xangai, porque tomou a decisão certa no momento certo. "A história em Xangai, tal como em Melbourne, foi toda à volta de Jenson Button. Venceu ambas as corridas e fê-lo porque tomou a decisão certa. Ele venceu porque usou a cabeça e mostrou que trabalha ao mais alto nível dentro do carro. Até agora, nesta temporada, tenho dito que o Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Sebastian Vettel têm sido os melhores pilotos, mas agora estou contente por dizer que o Jenson juntou-se a eles", comentou.
"Olhando para a dupla da McLaren, o mais excitante é sem dúvida Hamilton mas é o Jenson que calmamente faz o trabalho. Quando ele foi para a McLaren no Inverno, eu disse-lhe 'Meteste-te na boca do lobo', ao que ele respondeu calmamente 'Vai ser interessante'. E penso que é interessante porque o Hamilton mostrou imenso talento em recuperar pelo pelotão, mas o Button bateu-o em qualificação e marcou mais pontos. A diferença é que Button está a pensar correctamente", considerou o veterano britânico.
Em relação à Ferrari, Moss considera que a cordialidade que existe actualmente na McLaren já está mais ténue, depois do incidente entre os dois pilotos na entrada das boxes.
"Alonso fez uma manobra atrevida sobre o Felipe Massa para assegurar que era o primeiro nas boxes para ter pneus novos. Acima de tudo, aquilo mostrou o carácter de Alonso, o tipo de homem que é: ele é um piloto. E não digo que isso seja mau porque eu teria feito o mesmo se estivesse naquela situação. Mas, se eu estivesse no lugar de Massa, que enfrenta dúvidas em relação ao seu futuro com rumores de que pode ser substituído por Robert Kubica em 2011, eu estaria ansioso por mostrar à equipa aquilo que era feito. Se a Ferrari estiver a considerar Kubica, Massa tem de convencer os responsáveis de que estão a cometer um erro e se isso significar ser duro com Alonso então que assim seja", concluiu.
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