A história pode ser contada desta maneira: depois de ter falhado a corrida da semana passada porque não trataram do visto a tempo, ele conseguiu por fim viajar para a China. Quando chegou, a horas impróprias, não tinha ninguém à espera dele no aeroporto, teve de se desenrascar numa cidade que não conhecia, onde pouca gente sabe falar inglês e correr numa prova que acaba por não contar para o campeonato, porque a FIA não aprovou o circuito, por ser demsaiado estreito. Falhou o primeiro treino livre e viu cancelado o segundo.
Estes foram os últimos dias de Alvaro Parente. Mas ele fez das fraquezas forças e teve como resultado a "pole-position" na corrida de Pequim, batendo Craig Dolby, que guia o carro do Tottenham Hotspur por 0,215 segundos, culminando assim uma sessão bastante disputada, e que se saiba, não foi à chuva.
Não sei como é que isto vai acabar. Espero que bem. Mas a cada gesto que demonstra, cada vez mais admiro o talento deste piloto. E pode ser mais um cartão de visita para impressionar os patrões da Formula 1.
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