A organização do rali da Jordânia decidiu esta manhã cancelar a primeira etapa, que deveria acontecer esta sexta-feira, devido aos vários atrasos de ordem logistica para a chegada dos carros à zona de Amã e do Mar Morto, local da realização do quarto rali do calendário de 2011.
De fato, atrás de problemas está a ter este rali, a quarta etapa do Mundial. Para além dos problemas políticos, pois a região está conturbada devido á agitação social, as avarias do barco que transportou os carros até ao porto de Haifa, em Israel e as burocracias existentes entre as alfândegas de Israel e Jordânia fizeram atrasar mais o "shakedown" e a apresentação das equipas.
“A maior dificuldade logística do Rali da Jordânia é o transporte dos equipamentos que usamos na Europa. Nossos camiões são muito grandes para serem transportados por ar, assim, temos de usufruir do transporte marítimo”, justificou Sven Smeets, o diretor logistico da Citroen, ao site brasileiro Grande Prêmio.
“A princípio, cruzaríamos o Canal de Suez e chegaríamos a Aqaba, ao sul da Jordânia. Mas a situação egípcia dificultou esse caminho, e decidimos desembarcar em Tartous, na Síria. Por causa da situação atual do país, essa solução tampouco foi possível. Junto com a Ford, a North One Sport, a Michelin e outras equipas privadas, nós alugamos um navio para chegar a Haifa desde Trieste. Todo o equipamento deveria chegar por estrada ao Mar Morto na segunda-feira à noite.”, concluiu.
Contudo, o atraso foi de três dias e isso levou a que a decisão de anular o primeiro dia do rali jordano fosse a mais lógica. Assim sendo, a prova será mais um "rally sprint" do que os três dias normais de uma etapa do Mundial.
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