"A temporada de 2004 estava a ser um longo passeio para a Ferrari. Michael Schumacher tinha ganho o campeonato quase por antecipação, e por alturas do final de setembro, somente tinha perdido dois Grandes Prémios: um no Mónaco, ganho pelo Renault de Jarno Trulli, e outro em Spa-Francochamps, vencido pelo McLaren de Kimi Raikonnen. O resto era tudo de Michael Schumacher, que assim vencia, de forma dominadora, o seu sétimo título mundial, o quinto consecutivo.
Depois de Monza, a Formula 1 mudava-se para a Asia, onde a organização planeava uma expansão nesse continente. Primeiro a Malásia, nesse ano começava a correr na China, mais concretamente em Xangai, numa pista encomendada por Bernie Ecclestone e desenhada por Hermann Tilke. Era a 16ª das dezoito provas do campeonato desse ano."
Depois de Monza, a Formula 1 mudava-se para a Asia, onde a organização planeava uma expansão nesse continente. Primeiro a Malásia, nesse ano começava a correr na China, mais concretamente em Xangai, numa pista encomendada por Bernie Ecclestone e desenhada por Hermann Tilke. Era a 16ª das dezoito provas do campeonato desse ano."
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"O sistema de classificação dessa altura consistia em uma só volta de qualificação, onde os pilotos davam o seu melhor, sem cometer erros, para conseguir a melhor qualificação possivel. Tinham pneus moles e depósito vazio e davam o seu melhor. Se cometessem um erro, partiriam do fundo da grelha. E fora isso que acontecera a Michael Schumacher, quando se despistou na sua volta de qualificação. A Ferrari decidiu que iria largar das boxes, para assim tentar recuperar o tempo perdido e acabar nos oito primeiros." (...)
Esta era a situação da Formula 1 em 2004, não há muito tempo atrás, quando visitou a China pela primeira vez na sua história. Num circuito desenhado pelo projetista do costume, a China era um mercado desejado por Bernie Ecclestone para expandir o seu negócio, da mesma forma que vai acontecer no final deste ano quando chegar à India. As atribulações que Michael Schumacher passou quando esteve por lá, por causa de um sistema de classificação que penalizava o menor erro dos pilotos, que deu uma vitória ao seu companheiro Rubens Barrichello, é a história que escrevo hoje no sitio Pódium GP, numa série de artigos sobre o GP da China, que se disputará neste final de semana.
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