Quando faltam menos de duas semanas para o começo do Mundial, em Monte Carlo, o mais recente espinho que a FIA tem em mãos são os direitos televisivos. A história explica-se em poucas linhas: com a prisão de Vladimir Antonov, principal financiador da North One Sport (NOS), no final de novembro, surgiram duvidas sobre a capacidade de financiamento dessa organização, que dependia de outra entidade, a Comission Sports Iniciative (CSI), que entrou em falência, e em consequência, de fazer o trabalho que tem feito ao longo dos anos com a divulgação do WRC.
Nos últimos dias surgiu a possibilidade de um investidor vindo do Qatar poder ajudar a NOS a desbloquear a situação causada pela falência da entidade-mãe, a CSI, mas aparentemente essas negociações não chegaram a bom porto. O anuncio foi feito no final desta quinta-feira, numa altura em que tinha surgido outra alternativa no horizonte, sob a forma da Eurosport.
O canal pan-europeu, que já feito a cobertura do WRC no inicio da década e se dedicava nos últimos dois anos à cobertura do Intercontinental Rally Challenge (IRC), com bons resultados, fez uma oferta à FIA, colocando sob condição de que só trabalharia após a FIA rescindisse contrato com a North One. Aparentemente, a FIA esperou pelo final das negociações com os qataris para tomar uma decisão. E esta foi anunciada esta manhã: o contrato foi rescindido, e nos próximos dias, a Eurosport tomará conta do lugar.
Claro, o trabalho da North One colocou 15 empregos a tempo inteiro em risco, e não se sabe se irão ser absorvidos nas outras atividades da própria empresa, que tem mais 25 trabalhadores empregados. Será que a Eurosport os irá absorver? Isso se verá nos próximos dias. Mas que a FIA esta no processo de desatar um grande nó para desatar em termos de ralis, está.
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