terça-feira, 27 de novembro de 2012

As incertezas e crises da HRT

As dúvidas sobre a continuidade da HRT na Formula 1 acumulam-se. Apesar de noticias sobre o interesse de um grupo chinês terem aparecido na imprensa espanhola, bem como outras especulações sobre um possível interesse do ex-piloto Alexander Wurz, através da Superfund, as coisas em Madrid andam más, apesar de a Thesan Capital apenas peça entre 40 a 50 milhões de euros para que a equipa mude de mãos a tempo de 2013.

Como se sabe, na semana passada, a Thesan Capital decidiu dispensar os funcionários que tinha sob contrato até 30 de novembro, e todo o resto ficaria em casa até nova ordem. Só que oito desses funcionários, que estiveram em São Paulo, abusaram na bebida no voo de regresso entre São Paulo e Madrid e criaram confusão na Caja Magica, sede da equipa, fazendo com que fosse chamada a policia para acalmar os ânimos. 

Segundo uma fonte contou ao jornal espanhol ‘El Mundo’, os oito funcionários, todos mecânicos, estavam “ameaçando, empurrando, batendo e havia uma situação de violência que nos fez chamar a polícia”. A mesma fonte confirmou à publicação espanhola as dispensas, até que a HRT saiba qual vai ser seu futuro. “Atualmente, se fala com dois grupos e na próxima semana teremos uma resposta, mas até lá, cumpriremos com a nossa obrigação e estamos pagando a todos”, afirmou.

Entretanto, o espanhol Pedro de la Rosa, piloto da equipa desde 2011, comentou sobre a atual situação da equipa e afirma estar triste por toda esta situação de incerteza que a equipa vive neste momento. "Nós terminamos o campeonato com muita incerteza sobre o que vai acontecer agora", disse o piloto de 41 anos à cadeia espanhola Antena 3. "Vamos continuar, mudar de nome? Isso me faz sentir mal quando falo com os mecânicos, pois não sei se será a última vez que trabalharemos juntos. Começamos esse projeto pensando a longo prazo", continuou.

De la Rosa diz também que quem comprar a equipa, esta deixará de ser espanhola. "O que quer que aconteça, por muitas razões, deixará de ser espanhola no ano que vem, e isso me deixa bem chateado. Nós, provavelmente, não veremos mais uma equipa espanhola na Fórmula 1", prevê.

O que quer que aconteça, as coisas têm de ser resolvidas o mais depressa possível, sob pena de que em 2013 apenas existam onze equipas na Formula 1.

2 comentários:

Ron Groo disse...

Eu aposto e ganho que este time não alinhará ano que vem.

Daniel Machado disse...

Só se alguém tiver coragem de comprar isso. E olha que custa bem caro essa equipe hein? Pelo que ela fez na Fórmula 1 (nada).