Os rumores sobre a continuidade de Ross Brawn já corriam há algum tempo, especialmente desde a chegada de Paddy Lowe, vindo da McLaren, mas parece que Eddie Jordan "bateu o martelo": Brawn sai da Mercedes no final de 2013. Ele não chegou a acordo para manter-se por lá a partir de 2014, e numa equipa que já têm Lowe, Christian "Toto" Wolff e Niki Lauda em lugares de topo, a melhor maneira é rumar a outras paragens.
Aos 58 anos de idade, Brawn sai da estrutura onde estava desde 2008, quando ainda era a Honda, e desenhou o carro que iria ser da marca, mas no final do ano, esta abandonou a Formula 1 sem aviso prévio, dando a Brawn a oportunidade de ter - relutantemente - a sua própria equipa, dando a Jenson Button o campeonato do mundo e a Rubens Barrichello o regresso às vitórias.
O futuro de Brawn é diverso: a Honda já disse que gostaria de voltar a ter os seus serviços para a McLaren, enquanto que a Williams acena com os 15 por cento pertencentes a Toto Wolff para ficar na equipa como diretor técnico.
A carreira de Brawn é recheada de sucessos: começando em 1976 na March, passou dois anos depois pela recém-criada Williams, indo depois em 1985 para a Haas-Lola (onde teve como colega de equipa... Adrian Newey) e Arrows, antes de experimentar a Endurance, desenhando os Jaguar de Sport-Protótipos. Em 1991 volta à Formula 1 ao serviço da Benetton, onde ajudou Michael Schumacher a vencer os seus dois primeiros títulos mundiais. Em 1996, passou para a Ferrari, onde em conjunto com Jean Todt e Rory Bryne, deram ao piloto alemão cinco títulos mundiais, entre 2000 e 2004. Saiu da Scuderia em 2006, para fazer um ano sabático, antes de regressar à competição, ao serviço da Honda.
1 comentário:
Que vá pra Williams, que vá pra Willimas!
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