Nesta terça-feira, no dia em que começou em Londres o julgamento sobre a desvalorização das ações da Formula 1, relativos ao "caso Gribowsky", Bernie Ecclestone soube que depois da Grã-Bretanha e da Alemanha, a justiça suiça decidiu investigar as alegações de corrupção no mesmo "caso Gribowsky". Um porta-voz da promotoria de Genebra confirmou hoje que as autoridades locais estão a examinar um pagamento de 44 milhões de dólares feito pela Bambino Trust, um fundo familiar de Ecclestone, ao banqueiro germânico Gerhard Gribkowsky.
"Uma investigação criminal foi iniciada”, explicou Henri Della Casa, porta-voz da procuradoria de Genebra. “Nós temos de estabelecer a veracidade dos fatos e se isso constitui uma violação criminal”, concluiu.
Entretanto, no High Court de Londres, e sem a presença de Ecclestone - só aparecerá na semana que vêm - os advogados de acusação e de defesa começaram as alegações iniciais sobre o caso. Do lado da acusação, o representante de Constantin Medein, Philip Marshall, afirmou em declarações captadas pela BBC, que "um banqueiro tinha assistido o senhor Ecclestone para facilitar a venda da Formula 1 Group a um comprador escolhido por Ecclestone". O advogado afirmou que "pagamentos corruptos" na ordem das 27 milhões de libras tinham sido feitos a Gerhard Gribowsky, um "oficial de alto escalão, a mando do senhor Ecclestone".
O advogado afirmou que o negócio permitiu a Bernie Ecclestone "manter a sua posição", dado que haveria "um risco real da remoção do senhor Ecclestone da sua posição na Formula 1 Group".
Do lado da defesa, os argumentos foram apresentados de forma escrita, onde o seu representante, Robert Miles, escreveu que as alegações carecem de crédito: "São alegações artificiais e manufaturadas", acrescentando que "estas alegações fracassam em cada um dos seus elementos. Não houve conspiração, nem qualquer intenção de prejudicar Constantin, pois este não sofreu qualquer prejuízo financeiro".
O representante de Ecclestone afirmou que Gribowsky iria ser pago pelos seus "serviços de consultadoria" e que Ecclestone "sofreu ameaças" de ordem fiscal: "Ficou acordado que Dr. Gribowsky iria ser pago pelos seus serviços de consultadoria, e que o senhor Ecclestone decidiu pagar uma determinada quantia devido às insinuações e ameaças de ordem fiscal feitas pelo Dr. Gribowsky".
O advogado afirmou que o negócio permitiu a Bernie Ecclestone "manter a sua posição", dado que haveria "um risco real da remoção do senhor Ecclestone da sua posição na Formula 1 Group".
Do lado da defesa, os argumentos foram apresentados de forma escrita, onde o seu representante, Robert Miles, escreveu que as alegações carecem de crédito: "São alegações artificiais e manufaturadas", acrescentando que "estas alegações fracassam em cada um dos seus elementos. Não houve conspiração, nem qualquer intenção de prejudicar Constantin, pois este não sofreu qualquer prejuízo financeiro".
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