A expressão acima existente é devida a Julio César, quando chegou à Gália, atual França, há mais de dois mil anos, e passou para a posteridade quando se quer falar de alguem ou alguma coisa do qual vence à primeira. E no automobilismo, este ano, poderemos aplicar isso no Mundial de Turismo, o WTCC. No fim de semana marroquino, parece que já encontramos o vencedor do campeonato: a recém-chegada Citroen. Digo isto porque logo na sua primeira corrida, um carro da marca fez a pole-position, ficou com os três primeiros lugares e deixou a concorrência a milhas de distância.
Mas o poleman não foi nem Sebastien Löeb, nem Yvan Muller: foi o argentino José Maria Lopez. O piloto, que teve aspirações à Formula 1, mas acabou rendido aos Turismos - um dos melhores no seu pais, onde o automobilismo é uma religião - conseguiu ser o melhor numa qualificação, deixando a concorrência a cerca de... um segundo sobre o melhor Chevrolet. É o que dá quando temos uma equipa oficial no Mundial de Turismos. Vai ser igual como nos tempos da Chevrolet oficial...
A concorrência vai estar algo diminuída em Marrocos: Gabriele Tarquini bateu forte com o seu Honda Civic e os estragos foram demasiado fortes para que pudesse correr em Marrakesh. Assim sendo, o português Tiago Monteiro vai ser o unico defender a honra japonesa, apesar das presenças de Mehdi Bennani e do húngaro Norbert Mischelisz. Resultado final, vai ser o sétimo a largar da grelha e o melhor dos Honda. Mas o tempo que fez o deixou a quase dois segundos (!) dos Citroen.
Veremos como vai ser amanhã, mas parece que o mais provável será o monopólio da marca do "double chevron". Resta saber se Sebastien Löeb também vencerá corridas e títulos como no tempo dos ralis...
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