Um automobilista a sério só o é se adorar o Circuito Gilles Villeneuve, no Canadá. Não falo só pelo facto de ser apertado e das corridas serem absolutamente imprevisiveis, falo também pelo ambiente e pelo facto da cidade acolher bem a Formula 1, apesar das exigências cada vez mais doidas do "anãozinho tenebroso". Contudo, hoje todos celebravam a renovação do acordo entre a FOM e as autoridades locais para manter a categoria máxima do automobilismo por mais dez temporadas, mas com condições. E uma delas é um novo paddock, mais condizente ao "padrão Ecclestone de competição"...
Antes de começar a qualificação havia uma novidade: Esteban Gutierrerez não iria participar nela. No terceiro treino livre desta manhã, o mexicano da Sauber teve um forte acidente que danificou o seu carro de tal forma que ele não estaria pronto a tempo de participar nesta qualificação, deixando-o no último lugar da grelha para a corrida de amanhã.
A qualificação começou debaixo de céu pouco nublado, mas com a pista suja devido ao vento levantado, que empurrou areia e poeira para a pista, atrapalhando um pouco os carros que lá circulavam. Isso foi óbvio quando Kamui Kobayashi acabou na gravilha logo na sua primeira volta lançada, antes de Nico Rosberg começar a marcar tempo, com 1.16,690. Logo a seguir veio Lewis Hamilton a fazer melhor, com 1.16,438, e prometendo baixar mais ainda. E assim o fez, minutos depois, com 1.15,750.
Mas a Q1 acabaria mais cedo quando o sueco Marcus Ericsson fazia a sua "visita" ao Muro dos Campeões e estragava as voltas da sua concorrência mais próxima, a Marussia (que tinha chances bem legitimas de colocar um dos seus pilotos na Q2), a Sauber e a Lotus. Resultado final, as bandeiras vermelhas foram mostradas a 16 segundos do seu final, e com os pilotos da Marussia, o Lotus de Pastor Maldonado, e o seu companheiro de equipa, Kamui Kobayashi, de fora.
Assim sendo, a organização passou logo para a Q2, onde os primeiros a marcar tempo em super-macios foram os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, com o brasileiro a fazer 1,15,773 segundos. Pensava-se que os Mercedes poderiam conseguir melhorar esses tempos, mas não conseguiram nas suas primeiras tentativas. Acabariam por conseguir na pate final da Q2, com Hamilton a fazer 1.15,054, na frente de Nico Rosberg.
Com isto, os Mercedes, a Red Bull, a Williams e a Ferrari conseguiram os seus lugares, acompanhados pelo Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e pelo McLaren de Jenson Button. Em claro contraste, os Force India, o McLaren de Kevin Magnussen, o Lotus de Romain Grosjean, o Sauber de Adrian Sutil e o Toro Rosso de Daniil Kvyat iriam assistir à Q3 das suas boxes.
A parte final da qualificação começou a dez minutos do fim, com os Williams a entrar na pista em primeiro lugar. Bottas faz 1.15.550, marcando o primeiro tempo da Q3, mas depois Nico Rosberg consegue 1.14,946 e melhor em mais de meio segundo, melhor até que Lewis Hamilton. E na última tentativa, Rosberg consegue bem melhor, com 1.14,874 segundos, na frente de Hamilton, a 79 centésimos de segundo. E assim conseguia a sua sétima pole-position da sua carreira, agora a superar os feitos do seu pai.
Sebastian Vettel conseguiu ser melhor do que os Williams, sendo o terceiro classificado, e dentro da equipa de Grove, o finlandês Valtteri Bottas foi melhor - por pouco mais de vinte centésimos de segundo - do que Felipe Massa. Ricciardo acabou em sexto, na frente de Fernando Alonso, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne, Jenson Button e Kimi Raikkonen.
No final, o ambiente na Mercedes estava bem mais feliz no que no Mónaco, com os seus pilotos a darem palmadinhas nas costas uns nos outros pelo bom trabalho feito e pelo facto de terem dado mais de seis centésimos de segundo de diferença sobre a concorrência. Restava saber como iria ser amanhã, no dia da corrida: um passeio das Flechas de Prata ou os muros iriam ter algo a dizer?
Mas a Q1 acabaria mais cedo quando o sueco Marcus Ericsson fazia a sua "visita" ao Muro dos Campeões e estragava as voltas da sua concorrência mais próxima, a Marussia (que tinha chances bem legitimas de colocar um dos seus pilotos na Q2), a Sauber e a Lotus. Resultado final, as bandeiras vermelhas foram mostradas a 16 segundos do seu final, e com os pilotos da Marussia, o Lotus de Pastor Maldonado, e o seu companheiro de equipa, Kamui Kobayashi, de fora.
Assim sendo, a organização passou logo para a Q2, onde os primeiros a marcar tempo em super-macios foram os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, com o brasileiro a fazer 1,15,773 segundos. Pensava-se que os Mercedes poderiam conseguir melhorar esses tempos, mas não conseguiram nas suas primeiras tentativas. Acabariam por conseguir na pate final da Q2, com Hamilton a fazer 1.15,054, na frente de Nico Rosberg.
Com isto, os Mercedes, a Red Bull, a Williams e a Ferrari conseguiram os seus lugares, acompanhados pelo Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e pelo McLaren de Jenson Button. Em claro contraste, os Force India, o McLaren de Kevin Magnussen, o Lotus de Romain Grosjean, o Sauber de Adrian Sutil e o Toro Rosso de Daniil Kvyat iriam assistir à Q3 das suas boxes.
A parte final da qualificação começou a dez minutos do fim, com os Williams a entrar na pista em primeiro lugar. Bottas faz 1.15.550, marcando o primeiro tempo da Q3, mas depois Nico Rosberg consegue 1.14,946 e melhor em mais de meio segundo, melhor até que Lewis Hamilton. E na última tentativa, Rosberg consegue bem melhor, com 1.14,874 segundos, na frente de Hamilton, a 79 centésimos de segundo. E assim conseguia a sua sétima pole-position da sua carreira, agora a superar os feitos do seu pai.
Sebastian Vettel conseguiu ser melhor do que os Williams, sendo o terceiro classificado, e dentro da equipa de Grove, o finlandês Valtteri Bottas foi melhor - por pouco mais de vinte centésimos de segundo - do que Felipe Massa. Ricciardo acabou em sexto, na frente de Fernando Alonso, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne, Jenson Button e Kimi Raikkonen.
No final, o ambiente na Mercedes estava bem mais feliz no que no Mónaco, com os seus pilotos a darem palmadinhas nas costas uns nos outros pelo bom trabalho feito e pelo facto de terem dado mais de seis centésimos de segundo de diferença sobre a concorrência. Restava saber como iria ser amanhã, no dia da corrida: um passeio das Flechas de Prata ou os muros iriam ter algo a dizer?
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