Lendo a Autosport portuguesa deste domingo, descubro que as coisas na Honda, no Japão, andam complicadas para o novo motor V6 que a marca japonesa quer colocar nos seus carros a partir de 2015. A pouco mais de seis meses até que os japoneses façam a sua estreia na Formula 1, eles estão com dificuldades em conseguir as performances que têm os motores da Mercedes, para além de problemas de fiabilidade do próprio conjunto nipónico, que deixa muito a desejar.
Oficialmente a Honda não comenta estas informações, mas são cada vez mais os indícios de que o inicio do seu regresso à Formula 1 poderá ser bastante mais difícil do que muitos esperam.
No meio disto tudo, pode-se dizer que a colaboração entre Honda e McLaren até é excelente, pois ambas as partes estão a fazer de tudo para que os problemas sejam resolvidos, e a própria eletrónica é fornecida pela equipa de Woking, mas a evolução do protótipo para um nível minimamente aceitável está a ser dificil, e o tempo começa a ficar cada vez mais apertado para ambas as partes.
Recorde-se que a associação McLaren-Honda é um regresso, depois de 23 anos de ausência. Entre 1988 e 1992, primeiro com o V6 Turbo e depois com o V10 e o V12 aspirados, conseguiram 54 vitórias, 53 pole-positions, 29 voltas mais rápidas e os títulos mundiais de pilotos e de Construtores de 1988 a 1991, três dois quais conquistados por Ayrton Senna, e um por Alain Prost.
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